segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Postagens das Biografias dos naturalistas/ 7º ano

142 comentários:

  1. CARL VOU MARTIUS
    Carl Friedrich Philipp Von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.Ele veio estudar botânica no Brasil,foi um dos pioneiros no estudo do guaraná.Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I.Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius.Desde o período colonial, é possível encontrar escritos que foram chamados de ´histórias do Brasil´, tais como relatos de administradores, missionários e viajantes que registraram os fatos ocorridos e observações sobre a vida e os costumes dos habitantes do Brasil entre os séculos XVI ao XVIII.Sua contribuição foi tão importante para o conhecimento da flora brasileira, que von Martius foi homenageado como um nome de rua, no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.

    TÚLIO TELES VARGAS
    7ºANO SS EF

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  2. “Carl Friedrich Philipp von Martius nasceu no dia 17 de abril de 1794 na cidade de Erlangen (Bavária, Alemanha), tendo por pai Ernst Wilhelm Martius, farmacêutico real e professor honorário da Universidade de Erlangen, e tendo por mãe Regina, da nobre família. Depois que Carl von Martius fora instruído por sua estimadíssima e tão cuidadosa mãe nos primeiros elementos das letras, concluiu com excelência o Ginásio de sua cidade natal, com apenas dezesseis anos.
    Entre 1810 e 1814 dedicou-se ao estudo de Medicina, mas também travou conhecimento, com sumo ardor, das Ciências Naturais, sobretudo Botânica, tendo por principal influência o ilustríssimo professor Schreber junto com os irmãos Nees e Esenbeck. No dia 30 de março de 1814 foi promovido ao grau de Doutor em Medicina e foi para Munique, onde se tornou pesquisador assistente da Academia Régia de Ciências. Em 1816, foi nomeado pesquisador adjunto da Academia e tinha o dever de cuidar e descrever as plantas no Jardim Botânico de Munique, segundo seu conhecimento científico.
    Conforme o Imperador Francisco II da Áustria enviasse uma expedição ao Brasil para coletar espécies naturais em favor dos Institutos Reais de Viena , por ordem do Rei Maximiliano I da Bavária, o botânico Carl F. P. von Martius e o zoólogo Spix formaram uma equipe de trabalho. Saindo de Trieste no dia 2 de abril de 1817, chegaram à cidade do Rio de Janeiro no dia 15 de julho, e, por cerca de três anos, exploraram a maior parte do Brasil diligentemente, de forma que Martius não só coletava numerosas plantas, tanto as observava quanto as descrevia em seu ambiente natural acuradamente, mas também pesquisava os costumes e as línguas indígenas. No dia 10 de dezembro de 1820 retornaram à Munique, morre em Munique em 14 de dezembro de 1868.
    ana vivian 7ºss

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  3. Carlos Drumondd De Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais no ano de 1902. Tornou-se, pelo conjunto de sua obra, um dos
    principais representantes da literatura brasileira do século XX. Concretizou seus estudos em Belo Horizonte, e, neste mesmo local, deu início a sua carreira de redator, na imprensa. Também trabalhou por vários anos como funcionário público. Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.

    Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, José, Lição de Coisas, Viola de Bolso, Claro Enigma, Fazendeiro do Ar, A Vida Passada a Limpo e Novos Poemas,
    Talentoso também na prosa, tem suas prosas reunidas nos seguintes volumes: Confissões de Minas, Contos de Aprendiz, Passeios na Ilha e Fala Amendoeira.

    Na década de 1980 lançou as seguintes obras: A Paixão Medida, que contém 28 poemas inéditos; Caso do Vestido (1983); Corpo (1984); Amar se aprende amando (1985) e Poesia Errante (1988). Faleceu em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha única.
    Karoline Nicolle Marques Silva 7°ss

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    1. Karoline, vc enganou com a atividade, leia o enunciado e refaça por favor.Bjm

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  4. AUGUSTIN SAINT-HILAIRE
    Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX.O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana.As fronteiras nacionais deveriam portanto ser abolidas, a ciência se tornava universal, seu desenvolvimento seria útil a toda a humanidade. "Por onde passava, Saint-Hilaire recolhia informações sobre o uso de plantas na medicina, na alimentação e na indústria."


    TÚLIO TELES VARGAS
    7º ANO SS EF

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  5. Nasceu em Orléans, França, no dia 4 de outubro de 1779, faleceu em Turpinière, no dia 30 de setembro de 1853. De família abastada e de tradição do Loiret, destinado primeiramente ao comércio, realizou viagens de estudos aos Países Baixos e à Alemanha. Estudou a obra de Goethe, interessando-se sobretudo pelas suas concepções relativas à morfologia e à metamorfose de plantas. De volta à França, decidiu dedicar-se à botânica.
    Saint’Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.

    August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma.
    ana vivian 7ºss

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  6. PETER WILHELM LUND
    Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas.As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico.Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.

    TÚLIO TELES VARGAS
    7º ANO SS EF

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  7. Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.
    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.
    ana vivian araujo farias 7ºss

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  8. Karl Friedrich Philipp von Martius

    17 de abril de 1794, Erlanger, Baviera (Alemanha)
    13 de dezembro de 1868, Munique (Alemanha)

    Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais,
    Ele percorreu o Brasil durante três anos, até chegar na Amazônia.

    Ao longo dessa viagem, Karl Von reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar em outros materiais.

    Ele fazia contato com índios antropófagos subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Com os dados obtidos no Brasil, Karl publicou os seguintes livros: Viagem ao Brasil, História natural das palmeiras, Novos gêneros e espécies de plantas, Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras, Sistema dos remédios vegetais brasileiros e também Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, que contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas.
    AMANDA 7º ANO S

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    1. Carl Friedrich Philipp von Martius

      (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
      Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.

      Obras:

      "Brasiliana da Biblioteca Nacional", Rio de Janeiro, 2001.
      MARTIUS, Karl Friedrich Philip von - "Flora brasiliensis", Stuttgartiae et Tubingae: Sumptibus, J. G. Cottae, 1829.
      MARTIUS,Carl F. Ph. von - "A Fisionomia do reino Vegetal no Brasil", Arquivos do Museu Paraense, v. 3, 1943.
      MARTIUS, C. F. von - Como se deve escrever a História do Brasil, publicado com O Estado de Direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/EDUSP, 1982.
      MARTIUS, C. F. von - "Natureza, Doenças, Medicina e Remédios dos Índios Brasileiros" (1844) Tradução e notas: Pirajá da Silva SP, Companhia Editora Nacional, INL/MEC, Brasiliana, 1979

      Marcella Cardoso 7ano SS

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  9. Peter Wilhelm Lund

    Copenhague, Capital Nascimento 14 de Junho de 1801
    Copenhague, Capital
    Dinamarca
    Morte 25 de maio de 1880 (78 anos)
    Lagoa Santa, MG
    Brasil
    Ocupação naturalista
    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.

    Marcella Cardoso Moreira 7ano SS

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  10. Saint-Hilaire

    Saint-Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os estados do: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro.

    Ele já viajou a cavalo por sertões de caminhos empoeirados. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.

    August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma.

    Era tratado de tenente-coronel pelos seus colaboradores, e ainda quando as circunstâncias da viagem eram difíceis, a ameaça de abandono era o primeiro argumento.
    August era visto pelos sertanejos como médico, e por isso era muitas vezes forçado a ensinar remédios, afinal colher plantas era hábito apenas dos médicos e curandeiros, neste país desconhecido.
    Toda a obra dele foi construída com a intenção de contar às futuras gerações como era a terra
    Em 1887 foi publicado seu livro que chama-se do Rio Grande do Sul a Cisplatina.
    AMANDA 7º ANO S

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    1. August Saint-Hilaire é francês nasceu dia 4 de outubro de 1779 ( Orleães ) e faleceu dia 3 de setembro de 1853 com 73 anos ( Orleães )

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  11. Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.
    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888. Àlvaro Pinho e Nascimento 7ºano

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  12. VOU MARTIUS
    Carl Friedrich Philipp Von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.Ele veio estudar botânica no Brasil,foi um dos pioneiros no estudo do guaraná.Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I.Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius.Desde o período colonial, é possível encontrar escritos que foram chamados de ´histórias do Brasil´, tais como relatos de administradores, missionários e viajantes que registraram os fatos ocorridos e observações sobre a vida e os costumes dos habitantes do Brasil entre os séculos XVI ao XVIII.Sua contribuição foi tão importante para o conhecimento da flora brasileira, que von Martius foi homenageado como um nome de rua, no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.
    Marcus Vinícius Silva S. - 7º ano SS

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  13. AUGUSTIN SAINT-HILAIRE
    Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX.O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana.As fronteiras nacionais deveriam portanto ser abolidas, a ciência se tornava universal, seu desenvolvimento seria útil a toda a humanidade. "Por onde passava, Saint-Hilaire recolhia informações sobre o uso de plantas na medicina, na alimentação e na indústria
    Marcus Vinícius Silva S. - 7º ano SS

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  14. PETER WILHELM LUND
    Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas.As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico.Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.
    Marcus Vinícius Silva S. - 7º ano SS

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  15. Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

    Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

    O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

    Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.
    Gabriel Assunção - 7ºano SS

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    1. GABRIEL VC SE ENGANOU COM A ATIVIDADE, LEIA O ENUNCIADO E REFAÇA OK? bJM

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  16. Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

    Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

    Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

    Cronologia:

    1902 - Nasce em Itabira do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais; nono filho de Carlos de Paula Andrade, fazendeiro, e D. Julieta Augusta Drummond de Andrade.

    1910 - Inicia o curso primário no Grupo Escolar Dr. Carvalho Brito, em Itabira (MG).

    1916 - Aluno interno no Colégio Arnaldo, da Congregação do Verbo Divino, Belo Horizonte. Conhece Gustavo Capanema e Afonso Arinos de Melo Franco. Por problemas de saúde, interrompe seus estudos no segundo ano.

    1917 - Toma aulas particulares com o professor Emílio Magalhães, em Itabira.

    1918 - Aluno interno no Colégio Anchieta, da Companhia de Jesus, em Nova Friburgo; é laureado em "certames literários". Seu irmão Altivo publica, no único exemplar do jornalzinho Maio, seu poema em prosa "ONDA".

    1919 - Expulso do Colégio Anchieta mesmo depois de ter sido obrigado a retratar-se. Justificativa da expulsão: "insubordinação mental".
    Gabriel Assunção - 7ºANO SS

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  17. Carl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.
    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).
    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.
    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.
    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

    Charles Emanuel Silva Vieira 7º s


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  18. 1920 - Muda-se com a família para Belo Horizonte.

    1921 - Publica seus primeiros trabalhos na seção "Sociais" do Diário de Minas. Conhece Milton Campos, Abgar Renault, Emílio Moura, Alberto Campos, Mário Casassanta, João Alphonsus, Batista Santiago, Aníbal Machado, Pedro Nava, Gabriel Passos, Heitor de Sousa e João Pinheiro Filho, todos freqüentadores do Café Estrela e da Livraria Alves.

    1922 - Ganha 50 mil réis de prêmio pelo conto "Joaquim do Telhado" no concurso Novela Mineira. Publica trabalhos nas revistas Todos e Ilustração Brasileira.

    1923 - Entra para a Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte.

    1924 - Escreve carta a Manuel Bandeira, manifestando-lhe sua admiração. Conhece Blaise Cendrars, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Mário de Andrade no Grande Hotel de Belo Horizonte. Pouco tempo depois inicia a correspondência com Mário de Andrade, que durará até poucos dias antes da morte de Mário.

    1925 - Casa-se com a senhorita Dolores Dutra de Morais, a primeira ou segunda mulher a trabalhar num emprego (como contadora numa fábrica de sapatos), em Belo Horizonte. Funda, junto com Emílio Moura e Gregoriano Canedo, A Revista, órgão modernista do qual saem 3 números. Conclui o curso de Farmácia mas não exerce a profissão, alegando querer "preservar a saúde dos outros".

    1926 - Leciona Geografia e Português no Ginásio Sul-Americano de Itabira. Volta para Belo Horizonte, por iniciativa de Alberto Campos, para trabalhar como redator-chefe do Diário de Minas. Heitor Villa Lobos, sem conhecê-lo, compõe uma seresta sobre o poema "Cantiga de Viúvo".

    1927 - Nasce, no dia 22 de março, mas vive apenas meia hora, seu filho Carlos Flávio.

    1928 - Nasce, no dia 4 de março, sua filha Maria Julieta, quem se tornará sua grande companheira ao longo da vida. Publica na Revista de Antropofagia de São Paulo, o poema "No meio do caminho", que se torna um dos maiores escândalos literários do Brasil. 39 anos depois publicará "Uma pedra no meio do caminho - Biografia de um poema", coletânea de críticas e matérias resultantes do poema ao longo dos anos. Torna-se auxiliar de redação da Revista do Ensino da Secretaria de Educação.

    1929 - Deixa o Diário de Minas para trabalhar no Minas Gerais, órgão oficial do Estado, como auxiliar de redação e pouco depois, redator, sob a direção de Abílio Machado.

    1930 - Publica seu primeiro livro, "Alguma Poesia", em edição de 500 exemplares paga pelo autor, sob o selo imaginário "Edições Pindorama", criado por Eduardo Frieiro. Auxiliar de Gabinete do Secretário de Interior Cristiano Machado; passa a oficial de gabinete quando seu amigo Gustavo Capanema substitui Cristiano Machado.

    1931 - Falece seu pai, Carlos de Paula Andrade, aos 70 anos.




    Gabriel Assunção - 7ºano SS

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  19. 1933 - Redator de A Tribuna. Acompanha Gustavo Capanema quando este é nomeado Interventor Federal em Minas Gerais.

    1934 - Volta a ser redator dos jornais Minas Gerais, Estado de Minas e Diário da Tarde, simultaneamente. Publica "Brejo das Almas" em edição de 200 exemplares, pela cooperativa Os Amigos do Livro. Muda-se, com D. Dolores e Maria Julieta, para o Rio de Janeiro, onde passa a trabalhar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, novo Ministro de Educação e Saúde Pública.

    1935 - Responde pelo expediente da Diretoria-Geral e é membro da Comissão de Eficiência do Ministério da Educação.

    1937 - Colabora na Revista Acadêmica, de Murilo Miranda.

    1940 - Publica "Sentimento do Mundo" em tiragem de 150 exemplares, distribuídos entre os amigos.

    1941 - Assina, sob o pseudônimo "O Observador Literário", a seção "Conversa Literária" da revista Euclides. Colabora no suplemento literário de A Manhã, dirigido por Múcio Leão e mais tarde por Jorge Lacerda.

    1942 - A Livraria José Olympio Editora publica "Poesias". O Editor José Olympio é o primeiro a se interessar pela obra do poeta.

    1943 - Traduz e publica a obra Thérèse Desqueyroux, de François Mauriac, sob o título de "Uma gota de veneno".

    1944 - Publica "Confissões de Minas", por iniciativa de Álvaro Lins.

    Gabriel Assunção - 7º ANO SS

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  20. Peter Wilhelm Lund
    (1801 - 1880)
    Paleontologista dinamarquês nascido em Copenhague, considerado um dos precursores da paleontologia brasileira. Formado em letras e medicina (1818), dedicou-se à zoologia e à botânica. Influenciado pelos trabalhos do botânico francês Goujaud Bonpland, do zoólogo alemão Johann Spix, do botânico alemão Karl Philipp von Martius e do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire sobre a América do Sul, resolveu visitar o Brasil (1825), chegando até a aldeia de Itaipu, no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Depois de trabalhar em Nova Friburgo e Paraíba do Sul, retornou à Europa (1830), onde exibiu o resultado de suas pesquisas. De volta ao Brasil (1833), percorreu os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, estudando a flora e a fauna locais, até que fixou-se na região de Lagoa Santa, MG (1835), onde ficou até morrer. Financiado pela Sociedade de Ciências de Copenhague, notabilizou-se pelas pesquisas nas cavernas calcárias da bacia do rio das Velhas, onde percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu ossos humanos misturados com ossos de animais (1843) aproximadamente da mesma época e desenvolveu um estudo minucioso dos fósseis humanos, do qual resultou a definição das características do homem de Lagoa Santa. Ali organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas e escreveu a história da época pleistocênica brasileira, mostrando que no Brasil predominaram os dentados, alguns gigantescos.

    Charles Emanuel Silva Vieira 7ºs

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  21. 1945 - Publica "A Rosa do Povo" pela José Olympio e a novela "O Gerente". Colabora no suplemento literário do Correio da Manhã e na Folha Carioca. Deixa a chefia de gabinete de Capanema, sem nenhum atrito com este e, a convite de Luís Carlos Prestes, figura como editor do diário comunista, então fundado, Imprensa Popular, junto com Pedro Mota Lima, Álvaro Moreyra, Aydano Do Couto Ferraz e Dalcídio Jurandir. Meses depois se afasta do jornal por discordar da orientação do mesmo. É chamado por Rodrigo M.F. de Andrade para trabalhar na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde mais tarde se tornará chefe da Seção de História, na Divisão de Estudos e Tombamento.

    1946 - Recebe o Prêmio pelo Conjunto de Obra, da Sociedade Felipe d'Oliveira. Sua filha Maria Julieta publica a novela "A Busca", pela José Olympio.

    1947 - É publicada sua tradução de "Les liaisons dangereuses", de Choderlos De Laclos, sob o título de "As relações perigosas".

    1948 - Publica "Poesia até agora". Colabora em Política e Letras, de Odylo Costa, filho. Falece Julieta Augusta Drummond de Andrade, sua mãe. Comparece ao enterro em Itabira que acontece ao mesmo tempo em que é executada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro a obra "Poema de Itabira" de Heitor Villa-Lobos, composta sobre seu poema "Viagem na Família".

    1949 - Volta a escrever no jornal Minas Gerais. Sua filha Maria Julieta casa-se com o escritor e advogado argentino Manuel Graña Etcheverry e passa a residir em Buenos Aires, onde desempenhará, ao longo de 34 anos, um importante trabalho de divulgação da cultura brasileira.

    1950 - Vai a Buenos Aires para o nascimento de seu primeiro neto, Carlos Manuel.

    1951 - Publica "Claro Enigma", "Contos de Aprendiz" e "A mesa". É publicado em Madrid o livro "Poemas".

    1952 - Publica "Passeios na Ilha" e "Viola de Bolso".

    1953 - Exonera-se do cargo de redator do Minas Gerais, ao ser estabilizada sua situação de funcionário da DPHAN. Vai a Buenos Aires para o nascimento de seu neto Luis Mauricio, a quem dedica o poema "A Luis Mauricio infante". É publicado em Buenos Aires o livro "Dos Poemas", com tradução de Manuel Graña Etcheverry, genro do poeta.

    1954 - Publica "Fazendeiro do Ar & Poesia até agora". Aparece sua tradução para "Les paysans", de Balzac. Realiza na Rádio Ministério de Educação, em diálogo com Lya Cavalcanti, a série de palestras "Quase memórias". Inicia no Correio da Manhã a série de crônicas "Imagens", mantida até 1969.


    Gabriel Assunção - 7º SS

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  22. 1955 - Publica "Viola de Bolso novamente encordoada".

    1956 - Publica "50 Poemas escolhidos pelo autor". Aparece sua tradução para "Albertine disparue", de Marcel Proust.

    1957 - Publica "Fala, amendoeira" e "Ciclo".

    1958 - Publica-se em Buenos Aires uma seleção de seus poemas na coleção "Poetas del siglo veinte". É encenada e publicada a sua tradução de "Doña Rosita la soltera" de Federico García Lorca, pela qual recebe o Prêmio Padre Ventura, do Círculo Independente de Críticos Teatrais.

    1960 - Nasce seu terceiro neto, Pedro Augusto, em Buenos Aires. A Biblioteca Nacional publica a sua tradução de "Oiseaux-Mouches orthorynques du Brèsil" de Descourtilz. Colabora em Mundo Ilustrado.

    1961 - Colabora no programa Quadrante da Rádio Ministério da Educação, instituído por Murilo Miranda. Falece seu irmão Altivo.

    1962 - Publica "Lição de coisas", "Antologia Poética" e "A bolsa & a vida". É demolida a casa da Rua Joaquim Nabuco 81, onde viveu 36 anos. Passa a morar em apartamento. São publicadas suas traduções de "L'Oiseau bleu" de Maurice Maeterlink e de "Les fouberies de Scapin", de Molière, esta última é encenada no Teatro Tablado do Rio de Janeiro. Recebe novamente o Prêmio Padre Ventura. Se aposenta como Chefe de Seção da DPHAN, após 35 anos de serviço público, recebendo carta de louvor do Ministro da Educação, Oliveira Brito.

    1963 - É lançada sua tradução de "Sult" (Fome) de Knut Hamsun. Recebe os Prêmios Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores, e Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Clube do Brasil, pelo livro "Lição de coisas". Colabora no programa Vozes da Cidade, instituído por Murilo Miranda, na Rádio Roquete Pinto, e inicia o programa Cadeira de Balanço, na Rádio Ministério da Educação. Viaja, com D. Dolores, a Buenos Aires durante as férias.

    1964 - Publica a primeira edição da "Obra Completa", pela Aguilar.

    1965 - São lançados os livros "Antologia Poética", em Portugal; "In the middle of the road", nos Estados Unidos; "Poesie", na Alemanha. Publica, em colaboração com Manuel Bandeira, "Rio de Janeiro em prosa & verso". Colabora em Pulso.

    1966 - Publica "Cadeira de balanço", e na Suécia é lançado "Naten och rosen".

    1967 - Publica "Versiprosa", "Mundo vasto mundo", com tradução de Manuel Graña Etcheverry, em Buenos Aires e publicação de "Fyzika strachu" em Praga.

    1968 - Publica "Boitempo & A falta que ama". Membro correspondente da Hispanic Society of America, Estados Unidos.

    1969 - Deixa o Correio da Manhã e começa a escrever para o Jornal do Brasil. Publica "Reunião (10 livros de poesia)".

    1970 - Publica "Caminhos de João Brandão".

    1971 - Publica "Seleta em prosa e verso". Edição de "Poemas" em Cuba.

    1972 - Viaja a Buenos Aires com D. Dolores para visitar a filha, Maria Julieta. Publica "O poder ultrajovem". Jornais do Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre publicam suplementos comemorativos do 70º aniversário do poeta.

    1973 - Publica "As impurezas do branco", "Menino Antigo - Boitempo II", "La bolsa y la vida", em Buenos Aires, e "Réunion", em Paris.

    Gabriel Assunção - 7º Ss

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  23. 1974 - Recebe o Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos Literários. Membro honorário da American Association of Teachers of Spanish and Portuguese, Estados Unidos.

    1975 - Publica "Amor, Amores". Recebe o Prêmio Nacional Walmap de Literatura e recusa, por motivo de consciência, o Prêmio Brasília de Literatura, da Fundação Cultural do Distrito Federal.

    1977 - Publica "A visita", "Discurso de primavera e algumas sombras" e "Os dias lindos". Grava 42 poemas em 2 long plays, lançados pela Polygram. Edição búlgara de "UYBETBO BA CHETA" (Sentimento do Mundo).

    1978 - Publica "70 historinhas" e "O marginal Clorindo Gato". Edições argentinas de "Amar-amargo" e "El poder ultrajoven".

    1979 - Publica "Poesia e Prosa", 5ª edição, revista e atualizada, pela editora Nova Aguilar. Viaja a Buenos Aires por motivo de doença de sua filha Maria Julieta. Publica "Esquecer para lembrar - Boitempo III".

    1980 - Recebe os Prêmios Estácio de Sá, de jornalismo, e Morgado Mateus (Portugal), de poesia. Edição limitada de "A paixão medida". Noite de autógrafos na Livraria José Olympio Editora para o lançamento conjunto da edição comercial de "A paixão medida" e "Um buquê de Alcachofras", de Maria Julieta Drummond de Andrade; o poeta e sua filha autografam juntos na Casa José Olympio. Edição de "En rost at folket", Suécia. Edição de "The minus sign", Estados Unidos. Edição de "Gedichten" Poemas, Holanda.

    1981 - Publica "Contos Plausíveis" e "O pipoqueiro da esquina". Edição inglesa de "The minus sign".

    1982 - Ano do 80º aniversário do poeta. São realizadas exposições comemorativas na Biblioteca Nacional e na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Os principais jornais do Brasil publicam suplementos comemorando a data. Recebe o título de Doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Edição mexicana de "Poemas". A cidade do Rio de Janeiro festeja a data com cartazes de afeto ao poeta. Publica "A lição do amigo - Cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade", com notas do destinatário. Publicação de "Carmina drummondiana", poemas de Drummond traduzidos ao latim por Silva Bélkior.

    1983 - Declina do troféu Juca Pato. Publica "Nova Reunião (19 livros de poesia)", último livro do poeta publicado, em vida, pela Casa José Olympio.

    1984 - Despede-se da casa do velho amigo José Olympio e assina contrato com a Editora Record, que publica sua obra até hoje. Também se despede do Jornal do Brasil, depois de 64 anos de trabalho jornalístico, com a crônica "Ciao". Publica, pela Editora Record, "Boca de Luar" e "Corpo".

    1985 - Publica "Amar se aprende amando", "O observador no escritório" (memórias), "História de dois amores" (livro infantil) e "Amor, sinal estranho". Edição de "Frän oxen tid", Suécia.

    Gabriel Assunção - 7ºss

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  24. Augustin-François-César Prouvençal de Saint-Hilaire,
    dito Anguste de Saint-Hilaire
    (1779 - 1853)
    Naturalista francês nascido em Orléans, com passagens pela América do Sul, cujos relatos são documentos de grande valor histórico sobre a vida e os costumes brasileiros na primeira metade do século XIX, onde chegou a declarar: Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Saúva é a designação comum aos insetos himenópteros, da família dos formicídeos, gênero Atta Fabr., distribuído por todo o Brasil. As saúvas são cortadeiras e carregadeiras, utilizando as folhas cortadas e outras substâncias para cultivarem o fungo com que se alimentam. São consideradas a mais importante das pragas agrícolas do Brasil. São sociais, e vivem em formigueiros subterrâneos, formados de várias panelas, canais e olheiros. Estudou morfologia vegetal na obra de Goethe e especializou-se em botânica, chegando a lecionar em Paris, no Jardin du Roi, mais tarde Museu de História Natural. Quando esteve no Brasil (1816-1822), percorreu os atuais estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Colheu grande quantidade de material orgânico e mineral, além de dados etnográficos e descreveu o aspecto da flora em cada região visitada, enriquecendo a fitogeografia florística e a fitogeografia ecológica com sua interpretação do complexo meio físico-planta, referente às plantas estudadas. Classificou duas famílias, muitos gêneros e mais de mil espécies novas da flora brasileira. Reuniu uma coleção de seis a sete mil espécies de plantas para o Museu de História Natural de Paris. Entre seus livros sobre o Brasil estão Plantes usuelles des brésiliens (1824), Histoire des plantes les plus remarquables du Brésil et du Paraguay (1824) e Flora Brasiliae meridionalis (1825-1832, 3 v. colab. Jussieu & Cambessèdes), além de vários outros relatos publicados e traduzidos (1822-1887) sobre suas viagens ao interior das provincias. Ver também Johann Baptist von Spix e Friedrich Philip von Martius).

    Charles Emanuel Silva Vieira 7ºs

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  25. August Saint’Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses. August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma.
    August, como os demais europeus, se horroriza com as queimadas da mata virgem e comenta: "Árvores gigantescas, incendiadas pelo pé, tombavam com fragor, quebrando outras, ainda não atingidas pelo fogo. Depois, sobre o chão em cinzas onde fora a mata virgem, os destroços dos galhos e dos troncos reduzidos a carvão. E tudo isso o sertanejo faz para colher alguns alqueires de milho, arriscando-se pela falta de precaução, a perder uma floresta, como se sem floresta fosse possível haver cultura. A gente simples, deslumbrada com a natureza e crente de nunca lhes faltar as suas dádivas, destroi a floresta como desperdiçavam o ouro extraído das minas." August, como a maioria dos outros viajantes, aponta em sua obra os nossos erros, mas também dá conselhos para corrigi-los.Nenhum dos viajantes que percorreram o Brasil mostrou-se como Saint’Hilaire tão capaz de observar seus diversos aspectos, geografia, estatística, agricultura, comércio, arte, vida religiosa, administrativa e judiciária, costumes, usos da gente civilizada e dos índios. Sobre a nossa flora escreveu: "Plantas usuais do povo brasileiro e Flora do Brasil Meridional".Sua obra ainda hoje e consultada e citada no ensino de botânica na Sorbone.
    Saint’Hilaire volta para a França em 1822, depois de ter sido envenenado por mel de vespa. Com o sistema nervoso profundamente abalado, voltou para buscar alívio no sul da França. Sua primeira obra foi Viagem do Rio a Minas Gerais, publicada em 1830. Do litoral ao distrito Diamantino 1833, Do São Francisco e Goiás 1847 e de São Paulo a Santa Catarina 1851. August de Saint’Hilaire faleceu em 1853 aos 74 anos. Em 1887 foi publicado seu último livro que chama-se do Rio Grande do Sul a Cisplatina. Lara Rayana 7º ano SS

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  26. 1986 - Publica "Tempo, vida, poesia". Edição de "Travelling in the family", em New York, pela Random House. Escreve 21 poemas para a edição do centenário de Manuel Bandeira, preparada pela editora Alumbramento, com o título "Bandeira, a vida inteira". Sofre um infarto e é internado durante 12 dias.

    1987 - No 31 de janeiro escreve seu último poema, "Elegia a um tucano morto" que passa a integrar "Farewell", último livro organizado pelo poeta. É homenageado pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira, com o samba enredo "No reino das palavras", que vence o Carnaval 87. No dia 5 de agosto, depois de 2 meses de internação, falece sua filha Maria Julieta, vítima de câncer. "E assim vai-se indo a família Drummond de Andrade" - comenta o poeta. Seu estado de saúde piora. 12 dias depois falece o poeta, de problemas cardíacos e é enterrado no mesmo túmulo que a filha, no Cemitério São João Batista do Rio de Janeiro. O poeta deixa obras inéditas: "O avesso das coisas" (aforismos), "Moça deitada na grama", "O amor natural" (poemas eróticos), "Viola de bolso III" (Poesia errante), hoje publicados pela Record; "Arte em exposição" (versos sobre obras de arte), "Farewell", além de crônicas, dedicatórias em verso coletadas pelo autor, correspondência e um texto para um espetáculo musical, ainda sem título. Edições de "Moça deitada na grama", "O avesso das coisas" e reedição de "De notícias e não notícias faz-se a crônica" pela Editora Record. Edição de "Crônicas - 1930-1934". Edição de "Un chiaro enigma" e "Sentimento del mondo", Itália. Publicação de "Mundo Grande y otros poemas", na série Los grandes poetas, em Buenos Aires.

    1988 - Publicação de "Poesia Errante", livro de poemas inéditos, pela Record.

    1989 - Publicação de "Auto-retrato e outras crônicas", edição organizada por Fernando Py. Publicação de "Drummond: frente e verso", edição iconográfica, pela Alumbramento, e de "Álbum para Maria Julieta", edição limitada e fac-similar de caderno com originais manuscritos de vários autores e artistas, compilados pelo poeta para sua filha. A Casa da Moeda homenageia o poeta emitindo uma nota de 50 cruzeiros com seu retrato, versos e uma auto-caricatura.


    Gabriel Assunção - 7ºss

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  27. 1990 - O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) organiza uma exposição comemorativa dos 60 anos da publicação de "Alguma Poesia". Palestras de Manuel Graña Etcheverry, "El erotismo en la poesía de Drummond" no CCBB e de Affonso Romano de Sant'Anna, "Drummond, um gauche no mundo". Encenação teatral de "Mundo, vasto mundo", com Tônia Carrero, o coral Garganta e Paulo Autran, sob a direção deste no Teatro II do CCBB. Encenação de "Crônica Viva", com adaptação de João Brandão e Pedro Drummond, no CCBB. Edição da antologia "Itabira", em Madrid, pela editora Visor. Edição limitada de "Arte em exposição", pela Salamandra. Edição de "Poésie", pela editora Gallimard, França.

    1991 - Publicação de "Obra Poética", pela editora Europa-América, em Portugal.

    1992 - Edição de "O amor natural", de poemas eróticos, organizada pelo autor, com ilustrações de Milton Dacosta e projeto gráfico de Alexandre Dacosta e Pedro Drummond. Publicação de "Tankar om ordet menneske", Noruega. Edição de "Die liefde natuurlijk" (O amor natural) na Holanda.

    1993 - Publicação de "O amor natural", em Portugal, pela editora Europa-América. Prêmio Jabuti pelo melhor livro de poesia do ano, "O amor natural".

    1994 - Publicação pela Editora Record de novas edições de "Discurso de primavera" e "Contos plausíveis". No dia 2 de julho falece D. Dolores Morais Drummond de Andrade, viúva do poeta, aos 94 anos.

    1995 - Encenação teatral de "No meio do caminho...", crônicas e poemas do poeta com roteiro e adaptação de João Brandão e Pedro Drummond. Lançamento de um selo postal em homenagem ao poeta. Drummond na era digital, publicação de uma pequena antologia em 5 idiomas sob o título de "Alguma Poesia", no World Wide Web , Internet, na data de seu 93º aniversário. Projeto do CD-ROM "CDA-ROM", que visa a publicar, em ambiente interativo e com os recursos da multimídia, os 40 poemas recitados pelo autor, uma iconografia baseada na coleção de fotografias do poeta, entrevistas em vídeo e um curta-metragem.

    1996 - Lançamento do livro Farwell, último organizado pelo poeta, no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro, com a apresentação de Joana Fomm e José Mayer. Esse livro é ganhador do Prêmio Jabuti.

    1997 - Primeira edição interativa do livro "O Avesso das Coisas".

    1998 - Inauguração do Museu de Território Caminhos Dummondianos em Itabira. No dia 31 de outubro é inaugurado o Memorial Carlos Drummond de Andrade, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, no Pico do Amor da cidade de Itabira. Prêmio in memorian Medalha do Sesquicentenário da Cidade de Itabira.

    1999 - I Forum Itabira Século XXI — Centenário Drummond, realizado na cidade de Itabira. Lançamento do CD "Carlos Drummond de Andrade por Paulo Autran", pelo selo Luz da Cidade.

    2000 - Inaugurada a Biblioteca Carlos Drummond de Andrade do Colégio Arnaldo de Belo Horizonte. Lançamento do CD "Contos de aprendiz por Leonardo Vieira", pelo selo Luz da Cidade. Estréia no dia 31 de outubro o espetáculo "Jovem Drummond", estrelado por Vinícius de Oliveira, no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade e Itabira (Secretaria de Cultura do Município). Lançamento do CD "História de dois amores - contadas por Odete Lara", pela gravadora Luz da Cidade. Encenação pela Comédie Française da peça de Molière Les Fourberies de Scapin, com tradução do biografado, nos teatros Municipal do Rio de Janeiro e Municipal de São Paulo. Lançamento do projeto "O Fazendeiro do Ar", com o "balão Drummond", na Lagoa Rodrigo de Freitas - Rio de Janeiro. II Fórum Itabira Século XXI — Centenário Drummond, realizado em outubro na cidade de Itabira. Homenagem in memoriam Medalha comemorativa dos 70 anos do MEC. Homenagem dos Ex-Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais.

    Gabriel Assunção - 7ºss

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  28. Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius. Como se sabe, este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à deAuguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."
    LUIS FELIPE S. GOMES

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  29. Carl Von Martius
    Do azul escuro do mar, elevam-se as margens banhadas de sol e no meio do verde vivo destaca-se a brancura das casas, capelas, igrejas e fortalezas. Atrás levantam-se audaciosos rochedos de formas imponentes, cujas encostas ostentam em toda a plenitude a uberdade da floresta tropical. Odor ambrosiano derrama-se dessa soberba selva, e, maravilhado, passa o navegante estrangeiro por entre as muitas ilhas cobertas de majestosas palmeiras. É esta a primeira impressão dos naturalistas Carl Friedrich Philipp von Martius e Johann Baptist von Spix ao aproximar-se da grandiosa entrada do porto do Rio de Janeiro. O botânico e o zoólogo chegavam ao Brasil como parte da comitiva da arquiduquesa Leopoldina, que vinha casar-se com o futuro imperador Dom Pedro I.
    Em sua viagem, Martius e Spix percorreram cerca de dez mil quilômetros entre 1817 e 1820. Os pesquisadores partiram do Rio de Janeiro, de onde rumaram para o norte pela Mata Atlântica, com a intenção de devassar o interior, pois o litoral já era bastante conhecido, como conta a historiadora Karen Lisboa, do Instituto de Estudos Latino-americanos da Universidade Livre de Berlim. A partir de Belém do Pará eles atravessaram grande parte da bacia amazônica, e de Belém embarcaram de volta à Europa.Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), assim como o relato da expedição, Viagem pelo Brasil (Belo Horizonte, Editora Itatiaia, 1981). As descrições abarcam selva, gente, arquitetura, marés, história, costumes, doenças e muito mais.

    Uma obra moderna do século XIX

    Até março deste ano, consultas à Flora Brasiliensis se restringiam a especialistas, pois os exemplares das bibliotecas universitárias são protegidosem salas de obras raras. Mas a iniciativa conjunta de diversas instituições de pesquisa de criar a Flora Brasiliensis On-line (ver notícia na Com Ciência) mudou a situação. No portal na internet, desenvolvido pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), qualquer pessoa pode ver as ilustrações da obra de Martius ampliadas em grande detalhe sem perda de definição, além de informações sobre o conteúdo das imagens, tais como o nome científico da planta, volume em que se encontra, número, página etc.. As estatísticas disponíveis no site mostram que desde o seu lançamento, a Flora Brasiliensis On-Line tem recebido cerca de 10 mil visitantes por mês.

    Aluna :Letiere

    Série:7ano ss

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  30. August Saint-Hilaire
    Saint’Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses .August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma. Era tratado de tenente-coronel pelos seus colaboradores, e ainda quando as circunstâncias da viagem eram difíceis, a ameaça de abandono era o primeiro argumento. Não era difícil a Saint’Hilaire ser visto pelos sertanejos como médico, e por isso era muitas vezes forçado a ensinar remédios, afinal colher plantas era hábito apenas dos médicos e curandeiros, neste país desconhecido. Apesar das muitas dificuldades, o botânico se via absolutamente seduzido pela riqueza vegetal, e desta sedução arrancava forças e coragem para seguir viajando. Em 1818, havia dois anos que se encontrava de um lado a outro do país, quando lhe falaram das belezas e do inferno do Rio Doce. August, não teve dúvida, colocou-se em marcha na direção do inferno que o povo chamava de Rio Doce no Espírito Santo. Para o botânico o inferno revelara-se um paraíso e descreve: "o rio desliza majestosamente pela floresta das suas bordas". Sentia-se humilhado diante da natureza austera e poderosa: "minha imaginação de algum modo amedronta-se, quando eu penso na floresta imensa, de todos os lados a cercar-me, se estende para o norte muito além do rio Grande, ocupa toda a parte oriental de Minas Gerais, cobre sem interrupção as províncias do Rio de Janeiro, Espirito Santo, São Paulo, Santa Catarina inteira, o norte e o ocidente do Rio Grande do Sul e segue para as Missões ao norte do Paraguai." August, como a maioria dos outros viajantes, aponta em sua obra os nossos erros, mas também dá conselhos para corrigi-los.Nenhum dos viajantes que percorreram o Brasil mostrou-se como Saint’Hilaire tão capaz de observar seus diversos aspectos, geografia, estatística, agricultura, comércio, arte, vida religiosa, administrativa e judiciária, costumes, usos da gente civilizada e dos índios.Sobre a nossa flora escreveu: "Plantas usuais do povo brasileiro e Flora do Brasil Meridional". Sua obra ainda hoje e consultada e citada no ensino de botânica na Sorbone.Saint’Hilaire volta para a França em 1822, depois de ter sido envenenado por mel de vespa. Com o sistema nervoso profundamente abalado, voltou para buscar alívio no sul da França. Sua primeira obra foi Viagem do Rio a Minas Gerais, publicada em 1830. Do litoral ao distrito Diamantino 1833, Do São Francisco e Goiás 1847 e de São Paulo a Santa Catarina 1851. August de Saint’Hilaire faleceu em 1853 aos 74 anos. Em 1887 foi publicado seu último livro que chama-se do Rio Grande do Sul a Cisplatina.

    Aluna:Letiere

    Série:7ano ss

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  31. Peter Wilhelm Lund

    (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de1880). Paleontologista dinamarquês nascido em Copenhague, considerado um dos precursores da paleontologia brasileira. Formado em letras e medicina (1818), dedicou-se à zoologia e à botânica. Influenciado pelos trabalhos do botânico francês Goujaud Bonpland, do zoólogo alemão Johann Spix, do botânico alemão Karl Philipp von Martius e do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire sobre a América do Sul, resolveu visitar o Brasil (1825), chegando até a aldeia de Itaipu, no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Depois de trabalhar em Nova Friburgo e Paraíba do Sul, retornou à Europa (1830), onde exibiu o resultado de suas pesquisas. De volta ao Brasil (1833), percorreu os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, estudando a flora e a fauna locais, até que fixou-se na região de Lagoa Santa, MG (1835), onde ficou até morrer. Financiado pela Sociedade de Ciências de Copenhague, notabilizou-se pelas pesquisas nas cavernas calcárias da bacia do rio das Velhas, onde percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu ossos humanos misturados com ossos de animais (1843) aproximadamente da mesma época e desenvolveu um estudo minucioso dos fósseis humanos, do qual resultou a definição das características do homem de Lagoa Santa. Ali organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas e escreveu a história da época pleistocênica brasileira, mostrando que no Brasil predominaram os dentados, alguns gigantescos.

    AMANDA 7º ANO S

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  32. Peter Wilhelm Lund
    A paisagem natural, flora e fauna da região do Rio das Velhas despertaram o interesse de muitos cientistas e viajantes ao longo do tempo. Alguns passaram rapidamente por Minas Gerais; outros aqui se estabeleceram por algum tempo, a fim de analisarem mais detidamente a riqueza natural da região.Poucos, porém, optaram por viver definitivamente no Brasil. Um deles tornou o nome de Minas Gerais conhecido mundialmente e atraiu diversos outros estrangeiros para a região. Quem foi esse Homem? Peter Wilhelm Lund (1801/1880).Em minhas pesquisas descobri que, apesar do nome de Peter Lund ser exaustivamente citado, poucos conhecem sua história e sua importância para a região e para a ciência brasileira. Fiz uma biografia científica de Peter Lund como dissertação de mestrado (Infelizmente, ainda não publicada por falta de patrocínios) e dividirei com vocês um pouco do que aprendi com este homem.Nascido na Dinamarca em 14 de junho de 1801 numa abastada família de comerciantes, Peter Lund graduou-se em Letras e Medicina, mas logo foi seduzido pelas pesquisas de História Natural. Isso foi possível devido à ampla formação universitária do século XIX, bem diferente da formação fragmentada de hoje.Decidido a ser um naturalista, Lund fez sua primeira viagem ao Brasil (1825/1829) na qual restringiu-se à província do Rio de Janeiro e às pesquisas botânicas e zoológicas. Dias antes de sua chegada nascera o herdeiro do trono brasileiro - o futuro D. Pedro II - e Lund se deparou com um país em festa. O estranhamento sentido não o impediu de retornar ao Brasil em 1833 (ou foi exatamente o que o atraiu?), após um período na Europa travando contato com grandes cientistas. No Rio de Janeiro conheceu o botânico alemão Ludwig Riedel e viajaram juntos pelo interior do país pesquisando a peculiar flora brasileira. Em Minas, os planos de Lund seriam definitivamente transformados.Em Curvelo, os naturalistas se encontram casualmente com outro dinamarquês, Peter Claussen, que os apresentou às ossadas encontradas nas cavernas da região e às belezas escondidas nas profundezas do solo brasileiro. Lund viu-se fascinado pelas potencialidades científicas das cavernas mineiras e, após se separar de Riedel em Ouro Preto, retornou às cavernas que tanto o atraíam e que assim descreveu: "Confesso que nunca meus olhos viram nada de mais belo e magnífico nos domínios da natureza Seus estudos o tornaram uma referência em diversas áreas - Arqueologia, Zoologia, Botânica, Espeleologia - e o Fundador da Paleontologia Brasileira. Lund não foi o primeiro a falar de fósseis no Brasil, mas o primeiro a se dedicar de forma específica e sistemática a esse objeto de estudo.Surpreendentemente, após estudos tão consistentes, Lund encerrou suas atividades exploratórias nas cavernas em 1845, enviou sua grandiosa coleção para a Dinamarca e permaneceu em Lagoa Santa até sua morte. Muitos têm sido os motivos apontados para essa atitude extremada: problemas de saúde; dificuldades financeiras; conflitos existenciais diante de descobertas que negavam teorias nas quais foi formado; afastamento da comunidade científica a que estava fadado em Lagoa Santa,... Possivelmente todos esses motivos tenham contribuído para sua decisão.Peter Lund foi um homem surpreendente e apaixonante exatamente porque foi humano e, como tal, muitas vezes ambíguo, contraditório e incompreensível. Viveu quase 50 anos entre nós, optou por ser enterrado sob um pequizeiro do cerrado mineiro e nos deixou grandes lições de vida e contribuições científicas. Portanto, está passando da hora de conhecermos melhor esse dinamarquês tão mineiro que faz parte de nossa História e identidade cultural.

    Aluna :Letiere

    Série:7ano ss

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  33. Karl Friedrich Philipp von Martius

    17 de abril de 1794, Erlanger, Baviera (Alemanha)
    13 de dezembro de 1868, Munique (Alemanha)

    Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais,
    Ele percorreu o Brasil durante três anos, até chegar na Amazônia.

    Ao longo dessa viagem, Karl Von reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar em outros materiais.

    Ele fazia contato com índios antropófagos subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Com os dados obtidos no Brasil, Karl publicou os seguintes livros: Viagem ao Brasil, História natural das palmeiras, Novos gêneros e espécies de plantas, Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras, Sistema dos remédios vegetais brasileiros e também Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, que contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas.


    Aluna: Luciana Araújo Sá
    ano: 7 ano s

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    1. Carl Friedrich Philipp von Martius


      Nascimento 17 de abril de 1794
      Erlangen

      Morte 13 de dezembro de 1868 (74 anos)
      Munique

      Nacionalidade Alemão

      Ocupação Medicina, botânica

      Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.[1]




      Lembrando Saint-Hilaire


      O sábio francês Auguste Saint-Hilaire (1779-1853) foi um dos primeiros cientistas vindos da Europa a poderem percorrer livremente territórios do Brasil Colônia.


      Peter Wilhelm Lund

      P. W. Lund Nome completo Peter Wilhelm Lund Nascimento 14 de Junho de 1801
      Copenhague, Capital
      Dinamarca Morte 25 de maio de 1880 (78 anos)
      Lagoa Santa, MG
      Brasil Ocupação naturalista

      leonardov 7ss

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  34. Peter Lund:

    Diplomou em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as então Províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.

    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde conheceu Georges Cuvier, aquele que viria a ser o seu ídolo intelectual. Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.

    Em Minas Gerais estudou alguns fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.

    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.

    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.

    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Devido a sua saúde frágil, resolveu não voltar à Europa, permanecendo em Lagoa Santa pelo resto da vida.

    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.

    Aluna: Luciana Araújo Sá
    ano: 7 ano s

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  35. August Saint-Hilaire:

    Saint-Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os estados do: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro.

    Ele já viajou a cavalo por sertões de caminhos empoeirados. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.

    August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma.

    Era tratado de tenente-coronel pelos seus colaboradores, e ainda quando as circunstâncias da viagem eram difíceis, a ameaça de abandono era o primeiro argumento.
    August era visto pelos sertanejos como médico, e por isso era muitas vezes forçado a ensinar remédios, afinal colher plantas era hábito apenas dos médicos e curandeiros, neste país desconhecido.
    Toda a obra dele foi construída com a intenção de contar às futuras gerações como era a terra
    Em 1887 foi publicado seu livro que chama-se do Rio Grande do Sul a Cisplatina.

    Aluna: Luciana Araújo Sá
    ano: 7 ano s

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  36. Biografia Do Naturalista Carl Von Martius

    Carl Friedrich Philipp von Martius, Nasceu em Erlangen, dia 17 de abril de 1794 e morreu em Munique, dia 13 de dezembro de 1868. Formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando ao alto Amazonas.

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

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  37. Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemaes que estudaram o Brasil especialmente a região da Amazonia.


    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832)..
    Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais,
    Ele percorreu o Brasil durante três anos, até chegar na Amazônia.
    ANA CLARA 7 ANO S

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  38. CARL VON MARTIUS:formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832)..

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.


    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras.
    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Dese.
    Nascimento:17 de abril de 1794.
    Morte:13 de dezembro de 1868.(74 anos) .

    AUGST SAINT-HILAIRE:era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.

    August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações....

    Saint’Hilaire volta para a França em 1822, depois de ter sido envenenado por mel de vespa. Com o sistema nervoso profundamente abalado, voltou para buscar alívio no sul da França. Sua primeira obra foi Viagem do Rio a Minas Gerais, publicada em 1830. August de Saint’Hilaire faleceu em 1853 aos 74 anos. Em 1887 foi publicado seu último livro que chama-se do Rio Grande do Sul a Cisplatina.
    PETER LUND:. Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais .Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”,
    Nome completo: Peter Wilhelm Lund.
    Nascimento: 14 de junho de 1801. (Dinamarca)
    Morte: 25 de maio de 1880. (78 anos). Lagoa Santa, MG.
    ALUNA: EMILLY VITÓRIA. 7ANO s


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  39. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista eviajante francês.
    Saint’Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.
    O sábio francês Auguste Saint-Hilaire (1779-1853) foi um dos primeiros cientistas vindos da Europa a poderem percorrer livremente territórios do Brasil Colônia. Isso foi possível graças à mudança da disposição da Corte portuguesa, instalada no Rio de Janeiro desde 1808, e que resolveu abrir-se às nações amigas. Durante seis anos, de 1816 a 1822, ele, infatigável, visitou as províncias do centro e do centro-sul do Brasil, recolhendo pelo caminho um proveitoso acervo botânico, registrando cada passo das suas andanças num saboroso diário de viagem, publicado mais tarde na França em diversos volumes que até hoje encantam os seus leitores como um retrato fiel e objetivo da paisagem e dos costumes do Brasil daqueles inícios do século XIX. O que Jean-Baptiste Debret, seu contemporâneo e conterrâneo, fez com o pincel, Auguste Saint-Hilarie fez com a pena. Falecido em 30 de setembro de 1853, celebra-se em 2003 os 150 anos da sua morte
    ANA CLARA 7 ANO S

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  40. Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.
    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica eZoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Entre as descobertas de Lund, figura o denominado Homem de Lagoa Santa, que revelou a presença humana no local há mais de 10 mil anos. Contam-se também exemplares do tigre-dente-de-sabre, da preguiça gigante e do tatu gigante, entre outras espécies. Lund também é reconhecido como o pai da espeleogia no Brasil, o estudo da formação de grutas e cavernas. Explorou mais de 800 delas, algumas das quais foi o primeiro a localizar e a entrar. No campo da arqueologia, relatou a descoberta de importantes pinturas rupestres (feitas na rocha) e instrumentos de pedra.
    ANA CLARA 7 ANO S

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  41. Carl Von Martius

    Carl Friedrich Philipp Von Martius nasceu em 17 de Abril de 1794, Erlangen Alemanha, morte 13 de dezembro de 1868 Munique Alemanha .

    Foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.

    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius. Como se sabe, este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à de Auguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."

    Aluno: Isaac Alexandre Aguiar Santos
    Série: 7º "SS"
    Professor(a): Mônica Silvana Brandão

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  42. Augustin Saint-Hilaire

    Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire nasceu em 4 de Outubro de 1779,Orleãs França,faleceu em 3 de Setembro de 1853(73 anos),Orleãs França.

    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional”. A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Prossegue o mesmo autor:
    "Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas."

    Aluno: Isaac Alexandre Aguiar Santos
    Série: 7º ano"SS"
    Professor(a): Mônica Silvana Brandão

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  43. Peter Lund

    O Naturalista Peter Wilhelm Lund nasceu em 14 de Junho de 1801,Copenhaque Dinamarca, e morreu em 25 de Maio de 1880(78 anos), Lagoa Santa Brasil.

    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena,Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).

    Aluno: Isaac Alexandre Aguiar Santos
    Série: 7º "SS"
    Professor(a): Mônica Silvana Brandão

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  44. Carl Friedrich Philip Von Martius foi um grande médico botânico antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil. Ele nasceu em Erlangen em 17 de Abril de 1794 em Munique, e morreu em 13 de dezembro de 1868.Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Juntamente com Martius o Johann Baptiste Von Spix, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botanicas. August Saint-Hilaire nasceu em Orleães na França em 4 de outubro de 1779 e morreu em 3 de setembro de 1853. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários e transporte de vegetais. Os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Peter Wilhelm Lund nasceu em copanhague na Dinamarca em 1801 e morreu em 1880 foi um naturalista dinamarquês. Em 1829 visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris. Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas,ele também estudou as montanhas da Serra do Espinhaço. Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço Alysson Oliveira Mendes 7ºano S

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  45. Carl Friedrich Philip Von Martius ele nasceu dia 17 de abril de 1794 Erlangen , é morreu dia 13 de dezembro de 1868 (74 anos)Munique ,

    Ele formou em Medicina e foi um grande médico botânico antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil.

    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius. Como se sabe, este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à de Auguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."

    Alexandre Gonçalves 7ºSS

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  46. Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.

    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.

    Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius. Como se sabe, este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à de Auguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."

    Giovana Nogueira e Silva 7ºSS

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  47. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."

    Prossegue o mesmo autor:

    "Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas."

    Giovana Nogueira e Silva 7ºSS

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  48. Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.

    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]

    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.

    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.

    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.

    Giovana Nogueira e Silva 7ºSS

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  49. Georges Cuvier, cujo verdadeiro nome era Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier(Montbéliard, 23 de Agosto de 1769 — Paris, 13 de Maio de 1832), foi um dos mais importantes naturalistas da primeira metade do século XIX, tendo desenvolvido métodos e programas de pesquisas para várias áreas da História Natural. Procurando atingir a compreensão das leis naturais que regem o funcionamento dos seres vivos ele forrmulou as leis da Anatomia Comparada, que possibilitaram as reconstruções paleontológicas. A partir daí, os fósseis poderiam passar a pertencer a um sistema de classificação biológica, único, em conjunto com os organismos vivos. Através da Anatomia Comparada, Georges Cuvier pôde comprovar que as ossadas fósseis de mamutes e mastodontes diferiam das ossadas dos elefantes viventes, asiáticos e africanos, e que portanto pertenciam a espécies distintas. Desta forma estabeleceu,definitivamente, a ocorrência do fenômeno da extinção isto que não haveria possibilidade de que aqueles enormes quadrúpedes fossem encontrados em alguma região remota do Globo, já bem explorado naquele momento. Foi um dos mais influentes defensores do Catastrofismo, publicando a obra de divulgação principal desta teoria: Discurso sobre as Revoluções na Superfície do Globo (1812-1825).Estudou em Stuttgart (Alemanha), durante 4 anos, até 1788, quando então foi trabalhar na Normandia como tutor em uma família da nobreza, que havia se transferido para a região de Caen durante o período crítico da Revolução Francesa. Georges Cuvier defendia a idéia de que os organismos eram formados de partes complexas interrelacionadas, que não podiam ser alteradas sem que o todo perdesse a sua harmonia. Não acreditava na Teoria da Evolução Orgânica, pois , para ele, as modificações necessárias para tal fenômeno ocorrer, seriam inviáveis, de acordo com as leis da Anatomia Comparada. Lara Rayana 7º ano SS

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  50. Karl Friedrich Philipp von Martius

    Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

    Obra monumental
    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.

    Martius também contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas com as obras Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, reunindo os termos indígenas colhidos por Spix.

    Vitor Marques De Lima Miranda 7°SS

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  51. August Saint-Hilaire nascido dia 4 de outubro de 1779 Orleães , falecido dia 3 de setembro de 1853 (73 anos) Orleães

    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Prossegue o mesmo autor:
    "Não foi um amador que veio ao Brasil.

    Alexandre Gonçalves 7ºSS

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  52. Peter Wilhelm Lund (1801 - 1880)

    Paleontologista dinamarquês nascido em Copenhague, considerado um dos precursores da paleontologia brasileira. Formado em letras e medicina (1818), dedicou-se à zoologia e à botânica. Influenciado pelos trabalhos do botânico francês Goujaud Bonpland, do zoólogo alemão Johann Spix, do botânico alemão Karl Philipp von Martius e do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire sobre a América do Sul, resolveu visitar o Brasil (1825), chegando até a aldeia de Itaipu, no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Depois de trabalhar em Nova Friburgo e Paraíba do Sul, retornou à Europa (1830), onde exibiu o resultado de suas pesquisas. De volta ao Brasil (1833), percorreu os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, estudando a flora e a fauna locais, até que fixou-se na região de Lagoa Santa, MG (1835), onde ficou até morrer. Financiado pela Sociedade de Ciências de Copenhague, notabilizou-se pelas pesquisas nas cavernas calcárias da bacia do rio das Velhas, onde percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu ossos humanos misturados com ossos de animais (1843) aproximadamente da mesma época e desenvolveu um estudo minucioso dos fósseis humanos, do qual resultou a definição das características do homem de Lagoa Santa. Ali organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas e escreveu a história da época pleistocênica brasileira, mostrando que no Brasil predominaram os dentados, alguns gigantescos.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.

    Vitor Marques De Lima Miranda 7°SS

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  53. Alexandre Rodrigues Ferreira (Cidade da Bahia, 27 de abril de 1756 — Lisboa, 23 de abril de 1815) foi um naturalista português.Empreendeu uma extensa viagem que percorreu o interior da Amazônia até ao Mato Grosso, entre 1783 e 1792. Durante a viagem, descreveu a agricultura, a fauna, a flora e os habitantes locais. É considerado um dos maiores naturalistas luso-brasileiros.Filho do comerciante Manuel Rodrigues Ferreira, iniciou os seus estudos no Convento das Mercês, na Bahia, que lhe concedeu as suas primeiras ordens em 1768.
    Na Universidade de Coimbra, onde se matriculou no Curso de Leis e depois no de Filosofia Natural e Matemática, bacharelou-se aos 22 anos. Prosseguindo os seus estudos na instituição, onde chegou a exercer a função de Preparador de História Natural, obteve, em 1779, o título de Doutor.
    Trabalhou, em seguida, no Real Museu da Ajuda. A 22 de Maio de 1780 foi admitido como membro correspondente na Real Academia das Ciências de Lisboa. Por esse tempo as rendas coloniais do Brasil se encontravam em decadência, exauridas as jazidas de ouro aluvional do Mato Grosso, de Goiás e, sobretudo, de Minas Gerais. Por essa razão, a rainha D. Maria I, desejando conhecer melhor o Centro-Norte da colônia, até então praticamente inexplorado, a fim de ali implementar medidas desenvolvimentistas, ordenou a Alexandre Rodrigues Ferreira, na qualidade de naturalista, que empreendesse uma Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá.A idéia era dinamizar a exploração econômica e a posse das conquistas em áreas de litígio. Em 1783 o naturalista deixou o seu cargo no Museu da Ajuda e, em Setembro partiu para o Brasil, para descrever, recolher, aprontar e remeter para o Real Museu de Lisboa amostras de utensílios empregados pela população local, bem como de minerais, plantas e animais. Ficou também encarregado de tecer comentários filosóficos e políticos sobre o que visse nos lugares por onde passasse. Esse pragmatismo será o que leva a expedição a ser distinta de suas congêneres, mais científicas, comandadas por outros naturalistas que vieram explorar a América. Em outubro de 1783 aportou em Belém do Pará na charrua Águia e Coração de Jesus. Os nove anos seguintes foram dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil, a partir das ilhas de Marajó, Cametá, Baião, Pederneiras e Alcobaça.
    Subiu o rio Amazonas e o rio Negro até à fronteira com as terras espanholas, navegou pelo rio Branco até à serra de Cananauaru. Subiu o rio Madeira e o rio Guaporé até Vila Bela da Santíssima Trindade, então capital do Mato Grosso. Seguiu para a vila de Cuiabá, transpondo-se da bacia amazônica para os domínios do Pantanal Mato-Grossensse, já na bacia do rio da Prata. Navegou pelos rio Cuiabá, pelo rio São Lourenço e pelo rio Paraguai.
    Voltou a Belém do Pará em Janeiro de 1792. Tinha, como se vê, percorrido as capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá de 1783 a 1792.
    Inventariara a natureza, as comunidades indígenas e seus costumes, avaliou as potencialidades econômicas e o desempenho dos núcleos populacionais. Foi a mais importante viagem durante o período colonial. Lara Rayana 7º ano SS

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  54. Peter Lund nascido dia 14 de Junho de 1801
    Copenhague, Capital , morreu dia 25 de maio de 1880 (78 anos) Lagoa Santa, MG

    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).

    Alexandre Gonçalves 7ºSS

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  55. Auguste de Saint-Hilaire

    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Prossegue o mesmo autor:
    "Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas."
    E mais:
    "As práticas de espionagem botânica de Saint-Hilaire seriam qualificadas hoje em dia de biopirataria. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele estabelece contacto com Maller, cônsul francês, que o ajuda a remeter produtos naturais para a Martinica. Além disso, ele convence frei Leandro do Sacramento a enviar plantas a Martinica e a Caiena. São 21 caixas de plantas vivas originárias dos arredores do Rio de Janeiro que seguem para as colônias francesas."

    Vitor Marques De Lima Miranda 7°SS

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  56. Peter Wilhelm Lund (1801 - 1880)

    Paleontologista dinamarquês nascido em Copenhague, considerado um dos precursores da paleontologia brasileira. Formado em letras e medicina (1818), dedicou-se à zoologia e à botânica. Influenciado pelos trabalhos do botânico francês Goujaud Bonpland, do zoólogo alemão Johann Spix, do botânico alemão Karl Philipp von Martius e do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire sobre a América do Sul, resolveu visitar o Brasil (1825), chegando até a aldeia de Itaipu, no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Depois de trabalhar em Nova Friburgo e Paraíba do Sul, retornou à Europa (1830), onde exibiu o resultado de suas pesquisas. De volta ao Brasil (1833), percorreu os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, estudando a flora e a fauna locais, até que fixou-se na região de Lagoa Santa, MG (1835), onde ficou até morrer. Financiado pela Sociedade de Ciências de Copenhague, notabilizou-se pelas pesquisas nas cavernas calcárias da bacia do rio das Velhas, onde percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu ossos humanos misturados com ossos de animais (1843) aproximadamente da mesma época e desenvolveu um estudo minucioso dos fósseis humanos, do qual resultou a definição das características do homem de Lagoa Santa. Ali organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas e escreveu a história da época pleistocênica brasileira, mostrando que no Brasil predominaram os dentados, alguns gigantescos.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.
    Clara Silva Rodrigues 7ºss

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  57. Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.

    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]

    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.

    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.

    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.

    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Alice Fonseca 7º ano s

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  58. Karl Friedrich Philipp von Martius
    (1794 - 1868)
    Botânico alemão nascido em Erlangen, na Baviera ou Bavária, famoso por seu trabalho com a flora brasileira e que chamou de hamadriadea, região cálido-seca, a uma das grandes regiões geobotânicas em que dividiu o Brasil. Entrou para estudar medicina na Universidade de Erlangen (1810) e obtendo o M.D. (1814), dedicou-se às ciências naturais e trabalhou para a Academia Bávara Real (1814-1817). Integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco (1817), partindo de Trieste. Encarregado dos estudos sobre botânica, enquanto Johann Baptist von Spix responsabilizava-se pela zoologia. Desenvolveu expedições científicas no Rio de Janeiro, depois em São Paulo, passou vários meses em Minas Gerais, adentrou o sertão e fez contato com índios antropófagos. Pelo rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás, cruzou a Bahia e Pernambuco. Esteve no Piauí e no Maranhão e, de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas e, de Santarém, embarcou de volta para a Alemanha, completando uma viagem, de três anos, onde coletou cerca de 6.500 espécies de plantas, além de um rico material etnográfico e filológico. Assim, depois de três anos pelo Brasil (1817-1820), em dezembro apresentou ao herbário de Munique sua coleção de espécies de plantas, que muito enriqueceram o jardim botânico local. Depois radicou-se em Munique, onde ficou até morrer nessa cidade. Foi nomeado professor de botânica da universidade local (1826) e curador sênior do Jardim Botânico (1832). Como resultado da expedição ao Brasil, publicou, com Von Spix, a clássica Reise in Brasilien (1823-1831), um relato de suas viagens ao Brasil e até hoje uma fonte essencial para o estudo da flora brasileira. Publicou outros trabalhos de grande valor científico como Nova genera et species plantarum brasiliensiun (1823-1832), Historia naturalis palmarum (1823-1850), Icones selectae plantarum cryptogamicarum brasiliensiun (1827) e Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis (1843). Iniciou a monumental Flora brasiliensis (1840-1906), concluída por outros 75 pesquisadores após sua morte, uma obra em 44 volumes, com 20.773 páginas e 3.811 ilustrações, classificando 850 famílias e descrevendo mais de oito mil espécies de plantas brasileiras. Outras publicações importantes suas foram Flora cryptogamica Erlangensis (1817) e Akademische Denkreden (1866).
    Clara Silva Rodrigues 7ºss

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  59. Augustin-François-César Prouvençal de Saint-Hilaire,
    dito Anguste de Saint-Hilaire
    (1779 - 1853)
    Naturalista francês nascido em Orléans, com passagens pela América do Sul, cujos relatos são documentos de grande valor histórico sobre a vida e os costumes brasileiros na primeira metade do século XIX, onde chegou a declarar: Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Saúva é a designação comum aos insetos himenópteros, da família dos formicídeos, gênero Atta Fabr., distribuído por todo o Brasil. As saúvas são cortadeiras e carregadeiras, utilizando as folhas cortadas e outras substâncias para cultivarem o fungo com que se alimentam. São consideradas a mais importante das pragas agrícolas do Brasil. São sociais, e vivem em formigueiros subterrâneos, formados de várias panelas, canais e olheiros. Estudou morfologia vegetal na obra de Goethe e especializou-se em botânica, chegando a lecionar em Paris, no Jardin du Roi, mais tarde Museu de História Natural. Quando esteve no Brasil (1816-1822), percorreu os atuais estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Colheu grande quantidade de material orgânico e mineral, além de dados etnográficos e descreveu o aspecto da flora em cada região visitada, enriquecendo a fitogeografia florística e a fitogeografia ecológica com sua interpretação do complexo meio físico-planta, referente às plantas estudadas. Classificou duas famílias, muitos gêneros e mais de mil espécies novas da flora brasileira. Reuniu uma coleção de seis a sete mil espécies de plantas para o Museu de História Natural de Paris. Entre seus livros sobre o Brasil estão Plantes usuelles des brésiliens (1824), Histoire des plantes les plus remarquables du Brésil et du Paraguay (1824) e Flora Brasiliae meridionalis (1825-1832, 3 v. colab. Jussieu & Cambessèdes), além de vários outros relatos publicados e traduzidos (1822-1887) sobre suas viagens ao interior das provincias. Ver também Johann Baptist von Spix e Friedrich Philip von Martius).

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  60. Augustin-François-César Prouvençal de Saint-Hilaire,
    dito Anguste de Saint-Hilaire
    (1779 - 1853)
    Naturalista francês nascido em Orléans, com passagens pela América do Sul, cujos relatos são documentos de grande valor histórico sobre a vida e os costumes brasileiros na primeira metade do século XIX, onde chegou a declarar: Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Saúva é a designação comum aos insetos himenópteros, da família dos formicídeos, gênero Atta Fabr., distribuído por todo o Brasil. As saúvas são cortadeiras e carregadeiras, utilizando as folhas cortadas e outras substâncias para cultivarem o fungo com que se alimentam. São consideradas a mais importante das pragas agrícolas do Brasil. São sociais, e vivem em formigueiros subterrâneos, formados de várias panelas, canais e olheiros. Estudou morfologia vegetal na obra de Goethe e especializou-se em botânica, chegando a lecionar em Paris, no Jardin du Roi, mais tarde Museu de História Natural. Quando esteve no Brasil (1816-1822), percorreu os atuais estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Colheu grande quantidade de material orgânico e mineral, além de dados etnográficos e descreveu o aspecto da flora em cada região visitada, enriquecendo a fitogeografia florística e a fitogeografia ecológica com sua interpretação do complexo meio físico-planta, referente às plantas estudadas. Classificou duas famílias, muitos gêneros e mais de mil espécies novas da flora brasileira. Reuniu uma coleção de seis a sete mil espécies de plantas para o Museu de História Natural de Paris. Entre seus livros sobre o Brasil estão Plantes usuelles des brésiliens (1824), Histoire des plantes les plus remarquables du Brésil et du Paraguay (1824) e Flora Brasiliae meridionalis (1825-1832, 3 v. colab. Jussieu & Cambessèdes), além de vários outros relatos publicados e traduzidos (1822-1887) sobre suas viagens ao interior das provincias. Ver também Johann Baptist von Spix e Friedrich Philip von Martius).
    Clara Silva Rodrigues

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  61. Auguste de Saint-Hilaire

    Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire Nasceu em Orleães, dia 4 de outubro de 1779 e morreu em Orleães, dia 3 de setembro de 1853. Foi um botânico, naturalista e viajante francês.

    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.

    August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma.

    Era tratado de tenente-coronel pelos seus colaboradores, e ainda quando as circunstâncias da viagem eram difíceis, a ameaça de abandono era o primeiro argumento.

    Saint’Hilaire volta para a França em 1822, depois de ter sido envenenado por mel de vespa. Com o sistema nervoso profundamente abalado, voltou para buscar alívio no sul da França. Sua primeira obra foi Viagem do Rio a Minas Gerais, publicada em 1830. Do litoral ao distrito Diamantino 1833, Do São Francisco e Goiás 1847 e de São Paulo a Santa Catarina 1851. August de Saint’Hilaire faleceu em 1853 aos 74 anos. Em 1887 foi publicado seu último livro que chama-se do Rio Grande do Sul a Cisplatina.

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  62. Carl Friedrich Philipp von Martius

    (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.

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  63. Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi
    um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.

    Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país. Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Seus estudos foram tão importantes que Erwin Theodor Rosenthal disse que é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia,folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Na mesma expedição que Von Martius veio o cientista Johann Baptiste von Spix(1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Os botânicos que vieram ao Brasil tinham como principal missão coletar e pesquisar erva medicinal e plantas que podiam melhorar a vida dos homens.
    Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América.
    Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Sua contribuição foi tão importante para o conhecimento da flora brasileira, que von Martius foi homenageado como um nome de rua, no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.
    As opiniões de Von Martius e os preconceitos nelas encontrados são fruto do século XIX, uma época na quais idéias de eugenia predominavam no mundo civilizado.

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  64. Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi
    um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.

    Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país. Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis.Seus estudos foram tão importantes que Erwin Theodor Rosenthal disse que é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia,folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Na mesma expedição que Von Martius veio o cientista Johann Baptiste von Spix(1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Os botânicos que vieram ao Brasil tinham como principal missão coletar e pesquisar erva medicinal e plantas que podiam melhorar a vida dos homens.
    Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América.
    Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Sua contribuição foi tão importante para o conhecimento da flora brasileira, que von Martius foi homenageado como um nome de rua, no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.
    As opiniões de Von Martius e os preconceitos nelas encontrados são fruto do século XIX, uma época na quais idéias de eugenia predominavam no mundo civilizado.

    Ana Elisa Rocha Caldeira 7 ano s.

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  65. Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.

    Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Três anos depois de voltar a Europa, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foi publicado em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Em1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.

    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seriam publicados pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.

    Ana Elisa Rocha Caldeira 7ano s.

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  66. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.

    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana.
    Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime.
    "As práticas de espionagem botânica de Saint-Hilaire seriam qualificadas hoje em dia de biopirataria. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele estabelece contacto com Maller, cônsul francês, que o ajuda a remeter produtos naturais para a Martinica.
    Em obra posterior, de 1840, Saint-Hilaire afirma: "Talvez não tenha sido inútil aos meus semelhantes, quando submeti aos princípios rigorosos da ciência o exame das plantas que os brasileiros empregam para o alívio de seus males". Afirma a "Brasiliana" abaixo citada, página 69: 'Desse modo o sentimento de filantropia que permeava as atividades dos viajantes-naturalistas parte de uma distinção inicial básica: países civilizados com ciência, e países não totalmente civilizados com práticas empíricas tradicionais. ´"Por onde passava, Saint-Hilaire recolhia informações sobre o uso de plantas na medicina, na alimentação e na indústria."
    Saint-Hilaire termina seu texto depositando suas esperanças no governo de Pedro II, ainda criança. Sua análise conservadora temia o exemplo dos países sul-americanos, onde o regime republicano, segundo ele, só trouxera desalento. “Enfim, há nele a ideia de que o Brasil caminha a passos lentos para o estado de civilização.”

    Ana Elisa Rocha Caldeira 7ano s

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  67. Peter Wilhelm Lund

    Peter Wilhelm Lund Nasceu em Copenhague, no dia 14 de Junho de 1801, morreu Lagoa Santa, dia 25 de Maio de 1880. Foi um naturalista dinamarquês.

    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.

    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .

    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.

    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.

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  68. August Saint-Hilaire
    August foi um botânico naturalista e viajante Frances, ele viajou por alguns tempos para escrever livros importantes sobre os costumes e paisagens brasileiras do século XIX. A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito á forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionarão com o Brasil no início do século XIX. O Francês veio ao Brasil em 1816, acompanhado a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e fraca quanto a posse da Guiana.
    As fronteiras nacionais deveriam portanto ser abolidas, a ciência se tornava universal, seu desenvolvimento seria útil a toda a humanidade. Por onde August passava recolhia informações sobre o uso de plantas na medicina, na alimentação e na indústria.
    GIOVANNA NOGUEIRA ROCHA 7ºS

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  69. PETER LUND:
    O naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da Paleontologia brasileira, professava a chamada Teoria do Catastrofismo, do Barão Georges Cuvier. Foi para tentar comprovar esta teoria que o naturalista escavou milhares de fósseis nas cavernas de Lagoa Santa (MG) entre 1835 e 1844, quando descreveu dezenas de espécies extintas do período Pleistoceno. Durante este trabalho, Lund descobriu os esqueletos fossilizados de cerca de 30 seres humanos, que ficaram conhecidos como os Homens de Lagoa Santa. Logo após esta descoberta, o naturalista enviou suas coleções para a Dinamarca e pôs fim nos trabalhos de campo, sem no entanto voltar ao seu país e permanecendo no Brasil até sua morte. A maior questão não respondida sobre a vida de Peter Lund, e o objetivo deste trabalho, é entender porque afinal ele parou de pesquisar? O próprio Lund alegou falta de dinheiro. Mas seus biógrafos escolheram como bode expiatório o cansaço físico e intelectual após anos de trabalho ininterrupto nas cavernas. A resposta, no entanto, encontra-se na coleção de cartas de Lund, arquivadas na Biblioteca Real de Copenhagen. O presente trabalho é resultado do estudo de uma pequena parte desta correspondência. Analisou-se a vida do naturalista à luz da sua relação com a família, mestres e amigos no Brasil e na Dinamarca, na esperança de identificar a razão para o término das pesquisas de um dos mais influentes cientistas do Brasil no século XIX.
    Ele foi considerado, o homem que não temia desafios Peter Lund foi um homem surpreendente e apaixonante exatamente porque foi humano e, como tal, muitas vezes ambíguo, contraditório e incompreensível.
    A trajetória do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund pela entorno de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, rendeu boas descobertas à humanidade, após anos da morte de Lund, ele tem um museu inaugurado, em Lagoa Santa.

    Isadora farias de Brito 7° ss

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  70. Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.
    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.
    GIOVANNA NOGUEIRA ROCHA 7ºS

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  71. Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius. Como se sabe, este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à de Auguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."
    Giovanna Nogueira rocha 7ºs

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  72. Karl Friedrich Philipp von Martius
    Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou aBahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para aEuropa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

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  73. Karl Friedrich Philipp von Martius
    Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou aBahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para aEuropa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.
    PEDRO ARTUR SILVEIRA VIANA 7º "S"

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  74. PETER LUND

    Peter Lund nasceu em 14 de junho de 1801 copenhague capital da Dinamarca morreu em 25 de maio de 1880 aos 78 anos na Lagoa Santa, MG no brasil.
    diplomou-se em Medicina pela universidade de copenhague em 1821. em 1825 viajou para onde percorreu o as províncias do Rio de janeiro e São Paulo. Em 1829 retomou a Europa onde visitou as universidades de Berlim, dresden,Praga,Viena,Roma e o museu da historia natural de Paris.Três anos depois voltou definitivamente para o Brasil. Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço.em 1842 a descoberta de fosseis humanos levaram lund a escrever uma carta para o instituto histórico e geográfico Brasileiro.Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt(1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming(1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888

    Seus principais obras são

    .• Vista da fauna do Brasil anterior à última revolução geológica;
    • Cavernas calcáreas existentes no interior do Brasil, contendo algumas delas ossadas humanas;
    • Relatório sobre vertebrados do Brasil;
    • Sobre os animais carbonizados no Brasil na época geológica atual e anterior;
    • Anotações sobre os últimos exames e descobertas em cavernas do Brasil.
    Thainá mendes lopes 7ano S

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  75. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire
    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Prossegue o mesmo autor:
    "Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas."
    PEDRO ARTUR SILVEIRA VIANA

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  76. Peter Wilhelm Lund

    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena,Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt(1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming(1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.
    PEDRO ARTUR SILVEIRA VIANA 7º"S"

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  77. Carl Friedrich Philipp Von Martius nasceu em 17 de abril 1794 em Erlangen e falecido em13 de dezembro de 1868
    Foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia. Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná.
    Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústicas. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. “O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida.”

    Obras
    • "Brasiliana da Biblioteca Nacional", Rio de Janeiro, 2001.
    • MARTIUS, Karl Friedrich Philip von - "Flora brasiliensis", Stuttgartiae et Tubingae: Sumptibus, J. G. Cottae, 1829.
    • MARTIUS, Carl F. Ph. Von - "A Fisionomia do reino Vegetal no Brasil", Arquivos do Museu Paraense, v. 3, 1943.
    • MARTIUS, C. F. Von - Como se deve escrever a História do Brasil, publicado com O Estado de Direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/EDUSP, 1982.
    • MARTIUS, C. F. Von - "Natureza, Doenças, Medicina e Remédios dos Índios Brasileiros" (1844) Tradução e notas: Pirajá da Silva SP, Companhia Editora Nacional, INL/MEC, Brasiliana, 1979
    • Para ver ilustrações e textos originais consulte Flora Brasiliensis revisitada .

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  78. Carl Friedrich Philipp von Martius, nesceu em 17 de abril de 1794 em Erlangen e morreu em 13 de dezembro de 1868 em Munique.Ele foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos antes da sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná.Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.As opiniões de Von Martius e os preconceitos nelas encontrados são fruto do século XIX, uma época na qual idéias de eugenia predominavam no mundo civilizado. Desde o período colonial, é possível encontrar escritos que foram chamados de histórias do Brasil, tais como relatos de administradores, missionários e viajantes que registraram os fatos ocorridos e observações sobre a vida e os costumes dos habitantes do Brasil entre os séculos XVI ao XVIII. Todavia, a preocupação com uma história que tomasse a idéia de um passado nacional é engendrada de maneira pontual com o surgimento político do Brasil independente. A partir da criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838), cerca de sete anos antes da data da monografia, é que se percebe mais claramente a preocupação por parte da elite letrada e política com o projeto de formular uma história do Brasil.
    Pedro Gustavo Rodrigues Souto 7 Ano ‘s’

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  79. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire naceu em Orleães, 4 de outubro de 1779 e morreu em Orleães, 3 de setembro de 1853.Foi um botânico, naturalista e viajante francês.Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822.Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas.
    Pedro Guatavo Rodrigues Souto 7ano ‘s’

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  80. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.

    Augustin viajou alguns anos pelo brasil,escrevendo importantes livros.Ele veio pra o brasil em 1816,acompanhando a missão extraordinária do duque de luxemburgo,que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto á posse da Guiana.O naturalista deixou o Brasil em 1822.As características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional.Por onde passava, Saint-Hilaire recolhia informações sobre o uso de plantas na medicina, na alimentação e na indústria.Apesar de bem intencionado, o imperador não estava à altura de realizar a tarefa de tirar o Brasil dos vícios estabelecidos com o sistema colonial e a escravidão.Saint-Hilaire termina seu texto depositando suas esperanças no governo de Pedro II, ainda criança. Sua análise conservadora temia o exemplo dos países sul-americanos, onde o regime republicano, segundo ele, só trouxera desalento. Enfim, há nele a ideia de que o Brasil caminha a passos lentos para o estado de civilização.
    SAMARA ISABELA ATAIDE PEREIRA SILVA 7ºS

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  81. Ele nasceu no dia 17 de abriu de 1794 e morreu no dia 13 de dezembro de 1868 \ 74 /anos sua nacionalidade é Alemão.Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do pais, tempo sufissiente para marcar os 40 anos posteriores da sua paisagem. Nessa região ele comessou seus estudos sobre botãnica,publicou sua notoria floria brasiliensse foi ums dos primeirosdo estudo do guarana.Ele chegou no brasil fasendo parteda comitiva do grã-duqeza austrica lioportina para casa -se com Dom pedro 1


    GILMAR FILHO

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  82. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire nasceu em Orleães frança, dia 4 de outubro de1779 — Saint’Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficaram 15 meses.

    Era tratado de tenente-coronel pelos seus colaboradores, e ainda quando as circunstâncias da viagem eram difíceis, a ameaça de abandono era o primeiro argumento.

    Não era difícil a Saint’Hilaire ser visto pelos sertanejos como médico, e por isso era muitas vezes forçado a ensinar remédios, afinal colher plantas era hábito apenas dos médicos e curandeiros, neste país desconhecido.

    Apesar das muitas dificuldades, o botânico se via absolutamente seduzido pela riqueza vegetal, e desta sedução arrancava forças e coragem para seguir viajando.

    Em 1818, havia dois anos que se encontrava de um lado a outro do país, quando lhe falaram das belezas e do inferno do Rio Doce. August, não teve dúvida, colocou-se em marcha na direção do inferno que o povo chamava de Rio Doce no Espírito Santo. Para o botânico o inferno revelara-se um paraíso e descreve: "o rio desliza majestosamente pela floresta das suas bordas". Sentia-se humilhado diante da natureza austera e poderosa: "minha imaginação de algum modo amedronta-se, quando eu penso na floresta imensa, de todos os lados a cercar-me, se estende para o norte muito além do rio Grande, ocupa toda a parte oriental de Minas Gerais, cobre sem interrupção as províncias do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina inteira, o norte e o ocidente do Rio Grande do Sul e segue para as Missões ao norte do Paraguai.

    August, como os demais europeus, se horroriza com as queimadas da mata virgem e comenta: "Árvores gigantescas, incendiadas pelo pé, tombavam com fragor, quebrando outras, ainda não atingidas pelo fogo

    Sobre a nossa flora escreveu: "Plantas usuais do povo brasileiro e Flora do Brasil Meridional".

    Toda a obra de August foi construída com a intenção de contar às futuras gerações como era a terra fecunda: "Cidades florescentes tomarão o lugar de cabanas miseráveis, onde apenas eu encontrei abrigo, e nesse porvir os seus habitantes hão de ver nos escritos dos viajantes não só como as cidades principiaram, mas também como nasceram os menores lugarejos

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  83. Carl Von Martius nasceu em 17 de abril de 1794, Erlanger, Baviera (Alemanha).Formou-se em ciências naturais, teve uma missão cientifica no Brasil em 1817, foi enviado pelos governos bávaro e austríaco e se encarregou da seção de botânica.Percorreu o Brasil durante 3 anos e na Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).Catalogou 6.500 espécies de plantas no Brasil, sua maior realização foi a monumental flora brasiliensis. Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.
    André Bahia Pereira 7º ano S

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  84. Karl Friedrich Philipp Von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaros e austríacos, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist Von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.


    Obra monumental
    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.

    Martius também contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas com as obras Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, reunindo os termos indígenas colhidos por Spix.
    Vitoria Emanuelle

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  85. August Saint Hilarie nasceu na França em 4 de outubro de 1779 e fez uma expedição ao Brasil em que chegou ao fim em 1822, passando pelos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.Conhecia profundamente as formas do trabalho de naturalista.
    Algumas de suas obras:

    "História das Plantas Mais Notáveis do Brasil e do Paraguai" . Tradução Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Fino Traço Editora, 2011.

    "Quadro Geografico da Vegetação Primitiva na Província de Minas Gerais" . Tradução Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Fino Traço Editora, 2011.

    Viagem ao Espírito Santo e Rio Doce. 1818

    Viagem pelas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

    Viagem às nascentes do Rio São Francisco e pela província de Goiás 1º volume . Tradução de Clado Ribeiro de Lessa. São Paulo : Companhia Editora Nacional, 1937.

    Viagem à província de São Paulo.

    Viagem a Curitiba e Santa Catarina.

    Viagem pelo distrito dos diamantes e pelo litoral do Brasil . Tradução de Leonam de Azeredo Pena. São Paulo : Companhia Editora Nacional, 1941.

    André Bahia Pereira 7ºano S

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  86. A historiografia brasileira tem como uma de suas principais fontes a literatura de
    viagens do século XIX. Os livros dos inúmeros viajantes que estiveram aqui no século
    passado têm sido usados não apenas como manancial de informações sobre o Brasil de
    nossos antepassados, mas, por vezes, também como inspiração para as grandes linhas
    interpretativas de nossa história.
    Muito citados, os textos dos viajantes do século XIX são, no entanto, muito
    pouco estudados em seus contextos europeus e mesmo em sua repercussão no Brasil da
    época. Seus relatos são apenas genericamente tratados como fazendo parte de um olhar
    “de fora”, como se todo estrangeiro fosse igual.
    O famoso viajante Auguste de Saint-Hilaire é, na verdade, um desconhecido entre
    nós. Poucos detalhes de sua vida e de sua obra foram estudados. Na França atual, ele é
    um personagem esquecido, o que não aconteceu em sua época, quando ocupou posição
    de prestígio no meio cientifico parisiense e francês. Saint-Hilaire buscou fazer de sua
    viagem ao Brasil, realizada entre 1816 e 1822, um modelo no que diz respeito à forma
    como os cientistas da Europa civilizada deveriam se relacionar com os demais países do
    globo. Além disso, o botânico quis atuar como um viajante-naturalista exemplar e usar
    suas credenciais científicas – somadas a suas relações familiares na França da
    Restauração - para garantir boa situação quando de retorno à França.
    Vitoria Emanuelle 7°ss

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  87. O naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da Paleontologia brasileira, professava a chamada Teoria do Catastrofismo, do Barão Georges Cuvier. Foi para tentar comprovar esta teoria que o naturalista escavou milhares de fósseis nas cavernas de Lagoa Santa (MG) entre 1835 e 1844, quando descreveu dezenas de espécies extintas do período Pleistoceno. Durante este trabalho, Lund descobriu os esqueletos fossilizados de cerca de 30 seres humanos, que ficaram conhecidos como os Homens de Lagoa Santa. Logo após esta descoberta, o naturalista enviou suas coleções para a Dinamarca e pôs fim nos trabalhos de campo, sem no entanto voltar ao seu país e permanecendo no Brasil até sua morte. A maior questão não respondida sobre a vida de Peter Lund, e o objetivo deste trabalho, é entender porque afinal ele parou de pesquisar? O próprio Lund alegou falta de dinheiro. Mas seus biógrafos escolheram como bode expiatório o cansaço físico e intelectual após anos de trabalho ininterrupto nas cavernas. A resposta, no entanto, encontra-se na coleção de cartas de Lund, arquivadas na Biblioteca Real de Copenhagen. O presente trabalho é resultado do estudo de uma pequena parte desta correspondência. Analisou-se a vida do naturalista à luz da sua relação com a família, mestres e amigos no Brasil e na Dinamarca, na esperança de identificar a razão para o término das pesquisas de um dos mais influentes cientistas do Brasil no século XIX.
    Vitoria Emanuelle 7°ss

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  88. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire
    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional
    A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem.Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas.

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  89. Peter Wilhelm Lund nasceu Copenhague, 14 de Junho de 1801 e morreu em Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880 foi um naturalista dinamarquês.Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais.Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Pedro Gustavo Rodrigues Souto 7ano ‘s’

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  90. Peter Wilhelm Lund
    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.

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  91. Peter Lund nasceu na Dinamarca em 14 de junho de 1801.Se formou em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Em 1825 percorre as províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo,onde coletou muitos matériais para estudo e levou para o museu de história natural da Dinamarca.Voltou a Europa e visitou várias cidades.3 anos depois voltou definitivamente ao Brasil onde visitou outros estados e publicou várias obras como uma que fala dos fosseis em Minas Gerais

    André Bahia Pereira 7ºano S

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  92. Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.
    Este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à de Auguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."
    Isabela Madureira 7° ano s

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  93. Auguste de Saint-Hilaire
    Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.
    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    "Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas."
    Isabela Mdureira 7°ano s

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  94. Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.
    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde frequentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.

    Isabela Madureira 7°ano s

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  95. Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia
    Pesquisa no brasil:
    Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Igor Samuel 7ano ss

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  96. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (Orleães, 4 de outubro de 1779 — Orleães, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.
    Sua presença no brasil:
    Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822
    Igor Samuel 7ano ss

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  97. Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835
    Obras:
    Entre seus trabalhos, Lund escreveu a história do Pleistoceno brasileiro. Entre sua vasta obra, pode-se destacar:
    Vista da fauna do Brasil anterior à última revolução geológica;
    Cavernas calcáreas existentes no interior do Brasil, contendo algumas delas ossadas humanas;
    Relatório sobre vertebrados do Brasil;
    Sobre os animais carbonizados no Brasil na época geológica atual e anterior;
    Anotações sobre os últimos exames e descobertas em cavernas do Brasil.
    Igor Samuel 7ano ss

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  98. Peter Wilhelm Lund
    Nasceu dia, 14 de Junho de 1801 e faleceu em Lagoa Santa, 25 de Maio de1880) foi um naturalista dinamarquês.
    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena,Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier . Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas Serra do Espinhaço. Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontrava em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.
    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt(1816–1882). Eugenius Warming18411924, E Museu Lundii, só seriam publicados pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.
    Obras
    • Vista da fauna do Brasil anterior à última revolução geológica;
    • Cavernas calcáreas existentes no interior do Brasil, contendo algumas delas ossadas humanas;
    • Relatório sobre vertebrados do Brasil;
    • Sobre os animais carbonizados no Brasil na época geológica atual e anterior;
    • Anotações sobre os últimos exames e descobertas em cavernas do Brasil.

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  99. Peter Lund

    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena,Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira. Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Um único exemplar de crânio humano encontrado por ele permanece no Brasil, no IHGB. Permaneceu em Lagoa Santa pelo resto da vida.
    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt(1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming(1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888.

    LUIZA MENDES 7ANO S

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  100. O alemão Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) foi um dos vários naturalistas que vieram para o Brasil naquelas diversas expedições científicas do século XIX. Em terras brasileiras, ele passou pelo Rio, Minas, Bahia, Amazonas, entre outras regiões retratando nossa flora. Ele desenhou mais de 22 mil espécies da flora brasileira, num trabalho que até hoje é referência.
    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.

    Tainá Alves 7ano ss

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  101. Peter Lund

    Diplomou em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as então Províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.

    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde conheceu Georges Cuvier, aquele que viria a ser o seu ídolo intelectual. Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.

    Em Minas Gerais estudou alguns fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.

    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.

    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.


    Em 1845, alegando falta de recursos, Lund terminou repentinamente o trabalho nas cavernas. Ele empacotou e doou a sua vasta coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Devido a sua saúde frágil, resolveu não voltar à Europa, permanecendo em Lagoa Santa pelo resto da vida.

    Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888

    MARINA MENDES 7ANO SS

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  102. O naturalista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius nasceu na cidade de Erlangen I, uma pitoresca Cidade-Estado na região da Baviera, na Alemanha, no ano de 1794, era filho de Ernst Wilhelm Martius, farmacêutico e professor honorário da Universidade de Erlangen, a Friedrich Alexander Universität, fundada em 1743. Desta forma, o jovem Carl F. P. von Martius recebera nítida influência de seu pai, desde a mais tenra infância, ele que também se interessava pelo campo de pesquisas da área de Botânica.
    Durante a juventude, Carl F. P. von Martius já manifestava sua inclinação aos estudos clássicos, tanto em casa, quanto nas instituições de educação básica da cidade de Erlangen, pelas quais passou. Segundo seus biógrafos II, Carl F. P. von Martius lia e estudava profundamente os textos das Culturas da Antiguidade Clássica, tendo aprendido e praticado o grego e o latim, enquanto se interessava, sobretudo, por História Natural.
    Com dezesseis anos de idade, em 1810, Carl F. P. von Martius fora aprovado como estudante de Medicina na Universidade de Erlangen, em que seu pai antes atuara como professor honorário. Já na Universidade, Carl F. P. von Martius teve contato com disciplinas do campo de botânica através de J. C. D. Schreber, botânico que havia sido aluno de Linnaeus III, Lineu, o cientista que organizou o sistema moderno de taxionomia da botânica, valendo-se do Latim Científico como língua de expressão para a Ciência, na Idade Contemporânea.No ano de 1814, Carl F. P. von Martius graduou-se na Friedrich Alexander Universität, recebendo o título de Doctor Medicinae, de médico. Em seguida, passou a atuar como pesquisador assistente na Academia Real de Ciências de Munique, ainda na Baviera, na Alemanha, estando sob a supervisão de Schrank, responsável pelo Jardim Botânico da Real Academia de Ciências de Munique. A partir deste momento, inicia uma série de pesquisas que lhe rende as primeiras publicações acadêmicas sobre o tema da botânica.

    Mauricio Melo 7º S

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  103. Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.
    Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius. Como se sabe, este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à de Auguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."

    Cades Emanuel Pimenta Santos Norte 7ano s

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  104. Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Prossegue o mesmo autor:
    "Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objetivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objetivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas.

    Cades Emanuel 7ano s

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  105. Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

    Obra monumental
    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.

    Martius também contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas com as obras Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, reunindo os termos indígenas colhidos por Spix.

    Enciclopédia Mirador Internacional; Oxford Dictionary of Scientists

    BRUNO RUAS MONTANHA 7ano S

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  106. Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .[1]
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Em 1842, segundo um relato seu, já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais - entre os quais o célebre tigre de dentes de sabre (Smilodon populator). Em 1843 encontrou na região vestígios de homens pré-históricos, cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade, aliás, foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro de uma área repleta de cavernas.
    As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico. Esta anomalia na teoria catastrofista levou-o a um questionamento desta teoria, que pode ter contribuído para a súbita interrupção dos trabalhos de Lund (Faria, 2008).
    Publicou várias memórias em dinamarquês, ricamente ilustradas com pinturas do norueguês Peter Andreas Brandt (1791-1862), que foram organizadas e traduzidas para o português em 1950 pelo paleontólogo Carlos de Paula Couto (1910-1982), sob o título Memórias sobre a Paleontologia Brasileira.

    Cades Emanuel 7ano s

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  107. Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

    Obra monumental
    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.

    Martius também contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas com as obras Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, reunindo os termos indígenas colhidos por Spix.

    Enciclopédia Mirador Internacional; Oxford Dictionary of Scientists

    Bruno Ruas Montanha 7ano S

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  108. Carl Friedrich Philipp Von Martius, foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia. Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832). Martius passou por vários estados do Brasil e no decorrer dessa viagem, ele reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique. Von Martius passou dez meses da expedição na região norte do Brasil, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem. É impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas. Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição veio o cientista Johann Baptiste Von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas.
    Nascimento: 17 de abril de 1794, Erlanger, Baviera Alemanha
    falecimento: 13 de dezembro de 1868, Munique-Alemanha (74 anos).

    Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire foi um botânico, naturalista e viajante francês. em suas viagens ele percorreu todos os estados da região sudeste, todos os estados da região sul exceto o Paraná e além do estado de Goiás. August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma. Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Nascimento: 4 de outubro de 1779, Orleães-França.
    Falecimento: 3 de setembro de 1853, Orleães-França (73 anos).

    Peter Wilhelm Lund foi um naturalista dinamarquês. Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia. Viajou para o Brasil em 1825, onde coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca. Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde frequentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês.
    Nascimento: 14 de Junho de 1801, Copenhagem-Dinamarca.
    Falecimento: 25 de Maio de 1880, Lagoa Santa(MG)—Brasil(78 anos).

    DANIEL 7 ANO “S”

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  109. Ele nasceu em 17 de abril de 1794 Erlanger Baviera, Alemanha e morreu em 1868 com 74 anos Carl Friedrich von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    August Saint’Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.

    August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma. Ele nasceu em 4 de outubro de 1779 Orleães França e morreu em 3 de setembro de 1853 em Orleães França com 73 anos


    Peter Lund Paleontologista dinamarquês nascido em Copenhague, considerado um dos precursores da paleontologia brasileira. Formado em letras e medicina (1818), dedicou-se à zoologia e à botânica. Influenciado pelos trabalhos do botânico francês Goujaud Bonpland, do zoólogo alemão Johann Spix, do botânico alemão Karl Philipp von Martius e do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire sobre a América do Sul, resolveu visitar o Brasil (1825), chegando até a aldeia de Itaipu, no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Depois de trabalhar em Nova Friburgo e Paraíba do Sul, retornou à Europa (1830), onde exibiu o resultado de suas pesquisas. De volta ao Brasil (1833), percorreu os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, estudando a flora e a fauna locais, até que fixou-se na região de Lagoa Santa, MG (1835), onde ficou até morrer. nasceu em 14 de junho de 1801 em Copenhagem Dinamarca e Morreu em 25 de Maio de 1880 , Lagoa Santa MG com 78 anos


    Leonardo Miguel 7° ano S

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  110. Carl Friedrich Phifipp von Martius (17 de abril de 1794-13 de dezembro de 1868) nascido na cidade de Erlangen Alemanha foi um medico, botânico, antropólogo e foi um dos principais naturalistas alemães que estudaram o Brasil, principalmente a Amazônia.
    Carl von Martius passou dez meses da sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores a sua passagem tão intensa foi sua ligação com a região. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná.
    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa Leopoldina, que viajava para o Brasil para se casar com Dom Pedro 1. Juntamente com Von Martius veio na mesma expedição o cientista Johann Baptiste von Spix que juntamente com Carl, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com a morte de Johann, Carl publicou o relato da viagem e divulgou o material coletado no Brasil.


    Laura M. M. Barros 7° ss

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  111. Nascido na Dinamarca em 14 de junho de 1801 numa abastada família de comerciantes, Peter Lund graduou-se em Letras e Medicina, mas logo foi seduzido pelas pesquisas de História Natural. Isso foi possível devido à ampla formação universitária do século XIX, bem diferente da formação fragmentada de hoje.

    Decidido a ser um naturalista, Lund fez sua primeira viagem ao Brasil (1825/1829) na qual restringiu-se à província do Rio de Janeiro e às pesquisas botânicas e zoológicas.
    No Rio de Janeiro conheceu o botânico alemão Ludwig Riedel e viajaram juntos pelo interior do país pesquisando a peculiar flora brasileira. Em Minas, os planos de Lund seriam definitivamente transformados.
    Em Curvelo, os naturalistas se encontram casualmente com outro dinamarquês, Peter Claussen, que os apresentou às ossadas encontradas nas cavernas da região e às belezas escondidas nas profundezas do solo brasileiro. Lund viu-se fascinado pelas potencialidades científicas das cavernas mineiras e, após se separar de Riedel em Ouro Preto, retornou às cavernas que tanto o atraíam e que assim descreveu: "Confesso que nunca meus olhos viram nada de mais belo e magnífico nos domínios da natureza e da arte."

    Após divergências com Claussen, Lund partiu para explorar outras cavernas no Vale do Rio das Velhas, fixou-se em Lagoa Santa e explorou seu entorno por cerca de dez anos, coletando e estudando os fósseis encontrados. Realizou importantes estudos sobre a fauna de mamíferos do Vale do Rio das Velhas, as peculiaridades de sua população pré-histórica, achados arqueológicos, pinturas rupestres e ocupação da América.

    Seus estudos o tornaram uma referência em diversas áreas - Arqueologia, Zoologia, Botânica, Espeleologia - e o Fundador da Paleontologia Brasileira. Lund não foi o primeiro a falar de fósseis no Brasil, mas o primeiro a se dedicar de forma específica e sistemática a esse objeto de estudo.
    Surpreendentemente, após estudos tão consistentes, Lund encerrou suas atividades exploratórias nas cavernas em 1845, enviou sua grandiosa coleção para a Dinamarca e permaneceu em Lagoa Santa até sua morte. Muitos têm sido os motivos apontados para essa atitude extremada: problemas de saúde; dificuldades financeiras; conflitos existenciais diante de descobertas que negavam teorias nas quais foi formado; afastamento da comunidade científica a que estava fadado em Lagoa Santa,... Possivelmente todos esses motivos tenham contribuído para sua decisão.
    Portanto, está passando da hora de conhecermos melhor esse dinamarquês tão mineiro que faz parte de nossa História e identidade cultural.
    Aluno:Francisco Marques da Silva Junior 7º ano S

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  112. Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.

    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.

    Segundo a obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69, "os botânicos que vieram ao Brasil tiveram sempre como parte importante de sua missão a coleta de informações e o envio de sementes de plantas medicinais ou úteis ao homem, como é o caso da viagem de Karl Friedrich von Martius. Como se sabe, este naturalista veio ao Brasil com a comitiva científica que acompanhou a arquiduquesa Leopoldina, na ocasião de seu casamento com o príncipe D. Pedro. Ele e seu companheiro, o zoólogo Johann Baptist von Spix, ficaram no país de 1817 a 1820. A atitude de Martius para com o Brasil é semelhante à de Auguste de Saint-Hilaire. Fizeram amigos aqui, gostavam do país e ganharam celebridade acadêmica graças às coleções que formaram e aos livros que publicaram sobre o Brasil. Martius, apesar de jovem, era um cientista formado em 1817. Durante sua viagem, enfrentou com profundidade diversos problemas referentes à história do planeta, à distribuição geográfica dos organismos, aos indígenas da América. Uma de suas principais preocupações foi justamente a busca de produtos medicinais eficazes que pudessem ser difundidos na Europa e mesmo na América. Sua contribuição para o Brasil viria justamente de sua formação de especialista. Submeteu os conhecimentos dos indígenas e dos colonos brasileiros a seu método científico, baseado, segundo ele, na indução e na verificação. Em seu livro "Systema materiae medicae vegetabilis brasiliensis", Martius relaciona 470 plantas medicinais do Brasil. Parte dela não era conhecida dos indígenas, que praticavam uma medicina que considera por demais rústica. Várias espécies foram descobertas pelos europeus, que se basearam na analogia com as espécies usadas na Europa. Outras plantas, apesar de serem utilizadas no resto da América, não eram do conhecimento dos indígenas locais. Ou seja, não basta a um povo estar próximo de plantas úteis, se não souber tirar proveito delas. O botânico, procedendo ao reconhecimento das analogias morfológicas íntimas que existem entre as plantas, é capaz de dizer muito sobre uma flora que até então lhe era desconhecida."

    DÉBORA CAROLINE 7° SS

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  113. Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

    Obra monumental
    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.

    Martius também contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas com as obras Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, reunindo os termos indígenas colhidos por Spix.

    Paula Cristina Gonçalves de Souza 7º"ss"

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  114. PETER WILHELM LUND
    Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de Junho de 1801 — Lagoa Santa, 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês .Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835.Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas.As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta. Esta constatação contrariava a premissa do Catastrofismo de Georges Cuvier, de que as faunas extintas por catástrofes ocorridas em diferentes momentos, não poderiam estar contidas no mesmo estrato geológico.Ao longo desses anos, a sua maior preocupação foi com a curadoria de sua coleção, a cargo do zoólogo Johannes Theodor Reinhardt (1816–1882). Ele também recebeu a visita de jovens naturalistas europeus, com destaque para o botânico Eugenius Warming (1841-1924). Além das visitas do Impérador Pedro II e do Duque de Saxe filho da Rainha Vitória. O estudo completo de sua coleção, E Museo Lundii, só seria publicado pelos curadores desta na Dinamarca, em 1888. Thiago Brito Barreto 7°ss

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  115. Carl Friedrich Philipp Von Martius, foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia. Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832). Martius passou por vários estados do Brasil e no decorrer dessa viagem, ele reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique. Von Martius passou dez meses da expedição na região norte do Brasil, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem. É impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas. Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição veio o cientista Johann Baptiste Von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas.
    Nascimento: 17 de abril de 1794, Erlanger, Baviera Alemanha
    falecimento: 13 de dezembro de 1868, Munique-Alemanha (74 anos).Thiago Brito 7°ss.

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  116. Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.

    Ele chegou ao Brasil fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Nessa mesma expedição[2] veio o cientista Johann Baptiste von Spix (1781-1826) que, juntamente com Martius, recebera da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. Com o falecimento de Spix, Martius publicou o relato de viagem e divulgou o material coletado no Brasil.Thiago Brito 7°ss.

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  117. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire foi um botânico, naturalista e viajante francês. em suas viagens ele percorreu todos os estados da região sudeste, todos os estados da região sul exceto o Paraná e além do estado de Goiás. August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma. Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Nascimento: 4 de outubro de 1779, Orleães-França.
    Falecimento: 3 de setembro de 1853, Orleães-França (73 anos).

    Paula Cristina Gonçalves de Souza 7º"ss"

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  118. August Saint-Hilaire (4 de outubro de 1779- 3 de setembro de 1853) nasceu em Orleãs um cidade da França. Foi um botânico, naturalista e viajante francês, em sua viagem pelo Brasil percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco ate Rio Claro.
    Viajou alguns anos pelo Brasil tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiras do seculo XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhado a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França pela posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. August voltou para a França em 1822, depois de ter sido envenenado com mel de vespa, voltou para buscar alívio no sul da França.

    Laura M. M. Barros 7° ss

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  119. Carl Friedrich Philipp von Martius nasceu em Erlangen,no dia 17 de Abril de 1794,e morreu em Munique,13 de dezembro de 1868.Ele foi um médico,botânico,antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil,especialmente a região da Amazônia. Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região, sendo seus estudos sobre botânica um grande legado cultuado até os dias atuais, com a publicação de sua notória obra Flora Brasiliensis. Foi um dos pioneiros no estudo do guaraná. Contudo, sua produção não se restringiu à botânica, e, de acordo com Erwin Theodor Rosenthal, é impossível não consultar suas obras hoje quando se está fazendo pesquisa sobre metodologia histórica corrente no século XIX, por exemplo, ou mesmo questões sobre etnografia, folclore brasileiro e estudos das línguas indígenas.
    Obras:
    • "Brasiliana da Biblioteca Nacional",
    • - "Flora brasiliensis", (1829).
    • - "A Fisionomia do reino Vegetal no Brasil",(1943)
    • - Como se deve escrever a História do Brasil, publicado com O Estado de Direito entre os autóctones do Brasil.,(1982)
    • - "Natureza, Doenças, Medicina e Remédios dos Índios Brasileiros" (1844)
    Tom Roberto Ruas Costa 7ºano “s”

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  120. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire nasceu em Orleães,no dia 4 de Outubro de 1779 e morreu na mesma cidade francesa no dia 3 de Setembro de 1853.Ele foi um botânico,naturalista e viajante francês. Viajou alguns anos pelo Brasil, tendo escrito importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional", página 69: " A viagem do botânico Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil foi paradigmática no que diz respeito à forma como os cientistas da Europa dita civilizada se relacionaram com o Brasil no início do século XIX. O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."
    Obras:
    • "História das Plantas Mais Notáveis do Brasil e do Paraguai" . Tradução Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Fino Traço Editora, 2011.
    • "Quadro Geografico da Vegetação Primitiva na Província de Minas Gerais" .
    • Viagem ao Espírito Santo e Rio Doce. 1818
    • Viagem pelas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
    • Viagem às nascentes do Rio São Francisco e pela província de Goiás 1º volume
    • Viagem à província de São Paulo.
    • Viagem a Curitiba e Santa Catarina.
    • Viagem pelo distrito dos diamantes e pelo litoral do Brasil .
    • Segunda viagem ao interior do Brasil, Espírito Santo .
    • Viagem à comarca de Curitiba (1820)
    • Viagem à província de Santa Catarina, 1820 .
    • Viagem ao Rio Grande do Sul (1820-1821) .
    • Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Geraes e a São Paulo (1822)
    Tom Roberto Ruas Costa 7ºano “s”

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  121. Peter Wilhelm Lund nasceu em Copenhague,no dia 14 de Junho de 1801,na Dinamarca.E morreu no dia 25 de Maio de 1880 em Lagoa Santa,no Brasil.Ele foi um naturalista. Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca.Depois de uma volta para Dinamarca,ele novamente voltou,só que dessa vez definitivamente para o Brasil. Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
    Obras:
    • Vista da fauna do Brasil anterior à última revolução geológica;
    • Cavernas calcáreas existentes no interior do Brasil, contendo algumas delas ossadas humanas;
    • Relatório sobre vertebrados do Brasil;
    • Sobre os animais carbonizados no Brasil na época geológica atual e anterior;
    • Anotações sobre os últimos exames e descobertas em cavernas do Brasil.
    Tom Roberto Ruas Costa 7ºano “s”

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  122. Paleontologista dinamarquês nascido em Copenhague, considerado um dos precursores da paleontologia brasileira. Formado em letras e medicina (1818), dedicou-se à zoologia e à botânica. Influenciado pelos trabalhos do botânico francês Goujaud Bonpland, do zoólogo alemão Johann Spix, do botânico alemão Karl Philipp von Martius e do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire sobre a América do Sul, resolveu visitar o Brasil (1825), chegando até a aldeia de Itaipu, no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Depois de trabalhar em Nova Friburgo e Paraíba do Sul, retornou à Europa (1830), onde exibiu o resultado de suas pesquisas. De volta ao Brasil (1833), percorreu os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, estudando a flora e a fauna locais, até que fixou-se na região de Lagoa Santa, MG (1835), onde ficou até morrer. Financiado pela Sociedade de Ciências de Copenhague, notabilizou-se pelas pesquisas nas cavernas calcárias da bacia do rio das Velhas, onde percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu ossos humanos misturados com ossos de animais (1843) aproximadamente da mesma época e desenvolveu um estudo minucioso dos fósseis humanos, do qual resultou a definição das características do homem de Lagoa Santa. Ali organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas e escreveu a história da época pleistocênica brasileira, mostrando que no Brasil predominaram os dentados, alguns gigantescos.

    Paula Cristina Gonçalves de Souza 7º"ss"

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  123. Paleontologista dinamarquês nascido em Copenhague, considerado um dos precursores da paleontologia brasileira. Formado em letras e medicina (1818), dedicou-se à zoologia e à botânica. Influenciado pelos trabalhos do botânico francês Goujaud Bonpland, do zoólogo alemão Johann Spix, do botânico alemão Karl Philipp von Martius e do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire sobre a América do Sul, resolveu visitar o Brasil (1825), chegando até a aldeia de Itaipu, no estado do Rio de Janeiro, onde organizou coleções botânicas e ictiológicas. Depois de trabalhar em Nova Friburgo e Paraíba do Sul, retornou à Europa (1830), onde exibiu o resultado de suas pesquisas. De volta ao Brasil (1833), percorreu os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, estudando a flora e a fauna locais, até que fixou-se na região de Lagoa Santa, MG (1835), onde ficou até morrer. Financiado pela Sociedade de Ciências de Copenhague, notabilizou-se pelas pesquisas nas cavernas calcárias da bacia do rio das Velhas, onde percorreu quase 200 cavernas e identificou 115 espécies de mamíferos. Descobriu ossos humanos misturados com ossos de animais (1843) aproximadamente da mesma época e desenvolveu um estudo minucioso dos fósseis humanos, do qual resultou a definição das características do homem de Lagoa Santa. Ali organizou coleções botânicas, zoológicas e geológicas e escreveu a história da época pleistocênica brasileira, mostrando que no Brasil predominaram os dentados, alguns gigantescos.

    Paula Cristina Gonçalves de Souza 7º"ss"

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  124. Peter Wilhelm Lund (14 de junho de 1801- 25 de maio de 1880) nascido em Copenhague foi um naturalista dinamarquês.
    Diplomou-se em medicina pela universidade de Copenhague em 1821. Grande estudioso de botânica e zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo.
    Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontradas nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também as pesquisas arqueológicas. Depois do encontro casual com Peter Claussen ele fixou residência em Lagoa Santa Minas Gerais. Nas cavernas da região achou mais de 12 mil peças fósseis que permitiram escrever a historia do período pleistoceno brasileiro. Peter descobriu também ossadas do ''homem da Lagoa Santa''.
    Antes do surgimento da teoria de Darwin, as descobertas dele apontavam para a evolução das espécies. O dinamarquês acreditava que desastres naturais teriam levado à extinção de diversas formas de vida.
    Laura M. M. Barros 7° ss

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  125. Peter Wilhelm Lund

    Peter Wilhelm Lund foi um naturalista dinamarquês que nasceu em Copenhague,14 de Junho de 1801.Diplomou-se em medicina pela Universidade de Copenhague em 1821,doutorando-se pela Universidade de Kiel.Viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu por Rio de Janeiro e São Paulo. Lá ele coletou grande quantidade de material, que enviava para o Museu de História Natural da Dinamarca. Em 1829 retornou a Europa.Três anos depois voltou definitivamente para o Brasil. Ao lado de Ludwig Riedel viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo,Goiás e Minas Gerais. Em Minas Gerais estudou muitos fósseis encontrados em cavernas próximas a Curvelo.Em 1842, segundo um relato de Peter, já tinha explorado mais de 200 cavernas da região e descrito 115 espécies de animais (entre eles está o tigre de dentes de sabre). Em 1843 encontrou nessa mesma região vestígios de homens pré-históricos,cujos estudos definiram as características daquele que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa. Esta cidade foi adotada como base de operações por Lund por ser o centro se uma área repleta de cavernas. Essas descobertas de fósseis levaram Lund a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,publicada naquele mesmo ano e seu título era: “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”. Faleceu em Lagoa Santa,25 de Maio de 1880.
    Clara Campos Soares – 7 ano s

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  126. Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

    Obra monumental
    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.

    Martius também contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas com as obras Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, reunindo os termos indígenas colhidos por Spix.

    TIAGO HENRIQUE 7º S

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  127. Saint’Hilaire, era botânico e em suas viagens percorreu os seguintes estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Conheceu as nascentes do Jequitinhonha e do São Francisco até Rio Claro. Viajou a cavalo ou no lombo de burro, por sertões geralmente de caminhos empoeirados e na maioria das vezes por picadas abertas a facão por seus acompanhantes, ainda que escravos. Só o estado de Minas Gerais visitou três vezes, pois se identificava com seus habitantes. Quando chegou a Goiás ficou 15 meses.

    August, como os outros viajantes do começo do século passado, teve de vencer a escassez de alimentos civilizados, o cansaço e as privações, dormir em ranchos cobertos de palha, habituar-se a rede, transformar mala em cadeira e mesa para as suas anotações, perder o medo dos animais selvagens, suportar mosquitos e dividir a vigília com os demais companheiros de aventura. Para ele, por largos anos, não houve pátria, família ou amigos que falassem o seu idioma.

    Era tratado de tenente-coronel pelos seus colaboradores, e ainda quando as circunstâncias da viagem eram difíceis, a ameaça de abandono era o primeiro argumento.

    Não era difícil a Saint’Hilaire ser visto pelos sertanejos como médico, e por isso era muitas vezes forçado a ensinar remédios, afinal colher plantas era hábito apenas dos médicos e curandeiros, neste país desconhecido.

    Apesar das muitas dificuldades, o botânico se via absolutamente seduzido pela riqueza vegetal, e desta sedução arrancava forças e coragem para seguir viajando. August de Saint’Hilaire faleceu em 1853 aos 74 anos.
    TIAGO HENRIQUE 7ºS

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  128. Augustin saint-hilaire viajou alguns anos pelo brasil,tendo escrito importates livros sobre os costumes e paisagens brasileiras do seculo xix.o fraçes veio para o brasi em 1816,aconpanhado a missao extraoordinaria do duque de buxemburgo,que tinha por objetivo resolver o conflito que oponha portugal e frança quato a posse da guiana.augustin saint nasceu na frança dia 4 de outubro de 1779 e faleceu 3 de setembro de 1863. joao gilberto 7 ano s

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  129. peter wilhelm lund diplomo-se em medicina pela universidade de copenlague em 1821,doutorando-se posteriomente pela universidade de kiel.peter wilhelm nasceu no dia 14 de julho de 1801 na cidade de copenhague ,capital de dinamarca e morreu no dia 25 de maio de 1880 com 78 anos na cidade de lagoa santa em mg brasil.grade estudioso de botanica e zoologio,proveniencias do rio de janeiro e sao paulo joao gilberto 7 ano s

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  130. carl friendrich philipp nasceu dia 17 de abril de 1794 e faleceu dia 13 de dezembro de 1868 com 74 anos.sua nacionalidade e alemao.carl friendrich passou dez meses de sua vida na regiao norte do pais,tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores a sua passagem,tao intensa foi sua ligaçao com essa regiao sendo seus estudos sobre botanica. joao gilberto 7ano s

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  131. Carl Friedrich Philipp von Martius (nasceu, 17 de abril de 1794 — morreu, 13 de dezembro de 1868) foi um médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.
    Von Martius passou dez meses de sua vida na região norte do país, tempo suficiente para marcar os 40 anos posteriores à sua passagem, tão intensa foi sua ligação com essa região.

    Lára Francine 7° SS

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  132. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (nasceu, 4 de outubro de 1779 — faleceu, 3 de setembro de 1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês.
    O francês veio para o Brasil em 1816, acompanhando a missão extraordinária do duque de Luxemburgo, que tinha por objetivo resolver o conflito que opunha Portugal e França quanto à posse da Guiana. Apesar de ter conseguido fazer parte da missão graças a suas relações pessoais, Saint-Hilaire obteve a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior. O naturalista deixou o Brasil em 1822."

    Lára Francine 7° SS

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  133. Karl Friedrich Philipp von Martius formou-se em medicina e dedicou-se às ciências naturais. Em 1817, integrou a missão científica enviada ao Brasil pelos governos bávaro e austríaco, encarregando-se da seção de botânica, enquanto Johann Baptist von Spix (1781-1826) chefiava a parte de zoologia.

    Martius percorreu o Brasil durante três anos, chegando até o alto Amazonas, reunindo material que lhe permitiu publicar extensa e importante obra. De volta à Alemanha, foi nomeado professor da Universidade de Munique (1826) e diretor do Jardim Botânico dessa cidade (1832).

    Chegando ao Rio de Janeiro a 15 de julho de 1817, Martius iniciou imediatamente expedições científicas nos arredores da capital. Seguiu para São Paulo e, depois, permaneceu vários meses na província de Minas Gerais.

    Martius internou-se no sertão, fazendo contato com índios antropófagos e, subindo o rio São Francisco, chegou ao interior de Goiás. Atravessou a Bahia, Pernambuco e, transpondo a Serra Dois Irmãos, visitou as províncias do Piauí e Maranhão. A seguir, partindo de Belém do Pará, subiu o rio Amazonas, terminando sua viagem em Santarém, de onde embarcou para a Europa.

    No decorrer dessa viagem, Martius reuniu cerca de 6.500 espécies de plantas, sem contar o material etnográfico e filológico que a ele igualmente se deve. A principal coleção de plantas está conservada no Museu Real de Munique.

    Obra monumental
    Como resultado da longa expedição ao Brasil, Martius publicou, junto com Spix, a obra Viagem ao Brasil. Tendo sobrevivido ao zoólogo por quarenta anos, Martius pôde, além dessa obra, dedicar ao Brasil vasta e proveitosa atividade científica.

    A maior realização desse notável botânico foi a monumental Flora Brasiliensis, que iniciou em 1840 e dirigiu até 1868. Depois de sua morte, a obra foi continuada por outros colaboradores, sendo concluída em 1906. Em 15 volumes, com 20.773 páginas, e 3.811 gravuras, classifica 850 famílias com mais de 8 mil espécies descritas. Contribuíram para sua publicação Fernando 1º, imperador da Áustria, Luís 1º, rei da Baviera, e Pedro 2º, imperador do Brasil.

    Com os dados obtidos no Brasil, Martius publicou também: História natural das palmeiras; Novos gêneros e espécies de plantas; Desenhos selecionados das plantas criptogâmicas brasileiras; e Sistema dos remédios vegetais brasileiros.

    Martius também contribuiu para o estudo da etnografia e da linguística indígenas com as obras Contribuição para a etnografia e a linguística da América, especialmente do Brasil e Glossário das línguas brasileiras, reunindo os termos indígenas colhidos por Spix.

    Enciclopédia Mirador Internacional; Oxford Dictionary of Scientists

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  134. Peter Wilhelm Lund (nasceu, 14 de Junho de 1801 em Lagoa Santa, e faleceu 25 de Maio de 1880) foi um naturalista dinamarquês.
    Diplomou-se em Medicina pela Universidade de Copenhague em 1821, doutorando-se posteriormente pela Universidade de Kiel. Grande estudioso de Botânica e Zoologia, viajou em 1825 para o Brasil, onde percorreu as províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas excursões, coletou grande quantidade de material, que enviava, em parte, para o Museu de História Natural da Dinamarca
    Em 1829 retornou à Europa e visitou as universidades de Berlim, Dresden, Praga, Viena, Roma e o Museu de História Natural de Paris, onde freqüentou cursos de Georges Cuvier, ministrados no Collège de France, aderindo, profundamente, ao Catastrofismo daquele naturalista francês.
    Três anos depois, voltou definitivamente ao Brasil. Ao lado do botânico Ludwig Riedel, viajou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. O resultado dos estudos botânicos promovidos nesta expedição foram publicados em Observações a respeito da vegetação dos campos no interior do Brasil, especialmente fito-históricas, de 1835

    Lára Francine 7° SS

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